A geopolítica do transporte de passageiros em Manaus: o papel da informalidade na constituição do transporte coletivo (1990 2010)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos, Jaqueline do Espírito Santo Soares dos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2416078792034610
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2803
Resumo: Os conflitos entre os agentes participantes do transporte convencional, permissionário e informal, regularizados e fiscalizados pelo poder público municipal configuram a geopolítica dos transportes. Esta pesquisa buscou compreender as características da geopolítica do transporte de passageiros em Manaus entre os anos de 1990 a 2010, bem como reconhecer a geohistória do transporte coletivo considerando a expansão urbana, o crescimento populacional e a necessidade de circulação que influenciaram para o recrudescimento do transporte informal. Assim, procurou-se avaliar a relação do poder público com os agentes desse tipo de transporte dentro do sistema. Para isso foram analisados aspectos históricos do transporte coletivo que facilitaram a entrada da informalidade (o papel do ônibus) e seus elementos que caracterizam suas modalidades na regionalização do sistema. Como resultados apontam-se o emaranhado de teias que formam o transporte coletivo devido os constantes conflitos entre seus agentes, pois as modalidades buscam prevalecer no sistema, com a regularização dos mototaxistas que gera insegurança pela perda de passageiros com os taxistas. O impasse a permanência dos Executivos, a duvidosa qualidade dos serviços oferecidos pelos Alternativos e o aparecimento/crescimento da atuação dos ônibus piratas e triciclos pelas ruas da cidade fazendo emergir do transporte informal essas categorias que reivindicam suas regularizações forçando o poder público a acatar. Concluindo, o transporte convencional vivencia um momento de pressão, onde o transporte informal está mais conectado as falhas do sistema de transporte. Ainda, o aumento da tarifa é justificado por investimentos na compra de novos ônibus, mas a população se pergunta: Cadê os novos ônibus? Não perceptível a melhoria proclamada pelo poder público com essa ação deixando cada vez mais complicado a condição das pessoas que dependem do transporte coletivo. No entanto, a atual situação permite procurar por outras soluções, alternativas que se integrem ao transporte coletivo, como a criação de ciclovias e a utilização do transporte fluvial. Assim, com os mesmos problemas enfrentados anteriormente, o transporte coletivo de Manaus ainda assume a responsabilidade de preparar o sistema para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 (Manaus será uma das subsedes), além de idealizar um planejamento em escala macro por participar da Região Metropolitana.