Potencial biotecnológico de bactérias endofíticas de Himatanthus sucuuba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Nascimento, Aryana Pinheiro do
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6237149794513205
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5842
Resumo: Na busca por alternativas sustentáveis de manejo de doenças, agentes de biocontrole bem como suas relações antagônicas, surgem como fonte importante para o controle biológico aplicado. Neste contexto, o emprego de micro-organismos endofíticos para fins de controle biológico vem sendo amplamente estudado. Eles compreendem, principalmente, fungos e bactérias que habitam o interior das plantas sem causar, aparentemente, danos aos seus hospedeiros. Sua capacidade de biocontrole pode advir de vários mecanismos, como a produção de substâncias deletérias a fitopatógenos ou competindo por espaço e nutrientes. Indiretamente, induzindo resistência sistêmica no hospedeiro ou pela produção de substâncias promotoras de crescimento. Neste sentido, este trabalho visou o isolamento, a caracterização bioquímica e molecular e a busca de bactérias endofíticas que atuem na redução de doenças como a antracnose ou estejam associados à promoção de crescimento vegetal, diminuindo os custos de produção e o impacto ambiental causados pelos insumos químicos. Foram obtidos 416 isolados bacterianos de H. sucuuba, representando 73,08% isoladas da folha, 10,10% do pecíolo e 16,82% da casca. Do total de 308 bactérias analisadas, 48,78% fixaram nitrogênio atmosférico, 83,77% foram capazes de produzir AIA e 96,42% solubilizaram fosfato inorgânico. Quanto ao ensaio de antagonismo in vitro, 219 bactérias foram selecionadas por seleção massal para os testes de cultura pareada e termoestabilidade, no confronto direto 68,49% conseguiram inibir substancialmente o crescimento dos fitopatógenos agindo por antibiose, com diferentes níveis de toxicidade aos patógenos desafiantes, quanto à termoestabilidade 33,79% das linhagens destacaram-se pois conseguiram inibir o crescimento dos fitopatógenos das três hospedeiras tropicais, revelando um grande espectro de ação, e, mostrando que os metabólitos produzidos demonstraram-se termoestáveis, mantendo suas atividades mesmo após a autoclavagem.