Entre barracões, varadouros e tapiris: os seringueiros e as relações de poder nos seringais do Rio Madeira (1880-1930)
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2356 |
Resumo: | A presente dissertação tem como objeto de estudo a relação entre patrões e seringueiros nos seringais do rio Madeira, no final do século XIX e início do século XX. Objetiva-se analisar as relações de poder nestes seringais, buscando perceber as estratégias de resistência elaboradas pelos sujeitos históricos, num contexto marcado pela violência e exploração. Fundamenta-se sob a articulação dos trabalhos de Michel Foucault e E.P.Thompson, e à luz da investigação documental em os jornais do rio Madeira, Relatórios de Presidente de Província e Fontes Judiciais; busca-se superar a dicotomia entre patrão e freguês, porém sem escamotear a exploração, logo partimos atrás das táticas e estratégias construídas num cotidiano múltiplo e facetado, as quais não se davam, simplesmente, como respostas às práticas de violência física dos patrões. Num espaço permeado pela violência simbólica, os seringueiros lançaram mão de elementos da cultura para (re)significar o cotidiano. Sob este prisma, o estudo das relações de poder nos seringais apontou para a impossibilidade em falarmos de um caso típico ou modelo ideal . As estratégias de resistência variavam de seringal para seringal, pois cada relação estava mediada por aspectos específicos. |