Mudanças e transições na Inglaterra no século XX em Howards End, de E. M. Forster
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4651 |
Resumo: | Esta dissertação de mestrado faz uma análise histórico-literária do romance Howards End, do escritor inglês E. M. Forster. O primeiro capítulo apresenta a vida do autor, assim como suas viagens ao exterior e os romances publicados. No segundo, faremos uma análise da narrativa; enfatizando os fatos, as personagens e os elementos descritos pelo autor. Por fim, no terceiro, compararemos Howards End com On Beauty, de Zadie, e faremos uma abordagem dos fatos, das personagens, e elementos descritos nessas obras. Howards End foi publicado em 1910 durante a época Eduardiana, quando o período conhecido como Era Vitoriana se encerra. Nesse momento de intensa transição na Inglaterra havia o conflito entre o “novo” e o “velho”, já que a Inglaterra não possuía mais controle sobre suas colônias, e questões políticas e econômicas na Europa parecem surgir com a ascensão de regimes totalitários na Alemanha e Itália. Na narrativa, há a resistência ao novo representado pelas irmãs Schlegel que são intelectuais e emancipadas, filhas de mãe inglesa e pai alemão e, do outro lado, a imposição das tradições representadas pelo clã Wilcox, assim como a integração de outro núcleo, os Bast, de origem proletária e marginalizada naquela sociedade. O conflito inicial se dá quando a matriarca dos Wilcox, por um gesto simbólico de amizade, decide deixar sua velha casa de campo, Howards End para a irmã mais velha Schlegel (Margaret), sem que essa tome conhecimento da decisão. As famílias têm seus destinos entrecruzados a partir desse conflito que é o cerne de boa parte da obra de E. M. Forster, quando ele parece sugerir que as relações interpessoais representam a única possibilidade de compreensão de um mundo caótico. |