Avaliação sônica do peróxido de hidrogênio 20% utilizado para clareamento dentário em consultório: um ensaio clínico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Kiyuna, Rodrigo Chaves
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3603526731981941
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Odontologia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7066
Resumo: O clareamento dentário é um tratamento pouco invasivo, de fácil aplicação e demonstra excelentes resultados, mas o uso de altas concentrações de peróxido de hidrogênio está frequentemente relacionado à sensibilidade dentária. Isso acarretou no desenvolvimento de produtos de menor concentração para uso em consultório, que mesmo pouco investigados, apresentam achados que apontam para menor efetividade. Esta pesquisa investigou um protocolo hipotético de aumento da efetividade do peróxido de hidrogênio 20% (PH 20%), através da ativação com aparelho sônico, em um ensaio clínico randomizado com boca-dividida. Uma amostra de 22 pacientes teve seus hemiarcos superiores direito e esquerdo alocados aleatoriamente no grupo PH20 (sem ativação sônica) e no grupo PH20Smart (com ativação sônica). Duas sessões de clareamento foram realizadas em toda amostra, com intervalo de uma semana entre elas, conforme instruções do fabricante. Os hemiarcos alocados no grupo PH20Smart receberam ativação sônica após 10 e 30 minutos do início da sessão, numa frequência de 170 Hz, pelo tempo de 30 segundos em cada dente, com movimentos circulares em toda a face vestibular. A sensibilidade associada ao clareamento também foi registrada. Os resultados para avaliação de cor em ∆SGU (PH20= 5.6 e PH20Smart= 5.8; p= 0.98) e ∆E (PH20= 10.6 e PH20Smart= 10.3; p= 0.83) não apresentaram diferença estatística entre os grupos (teste de Wilcoxon Pareado). O risco absoluto de sensibilidade (PH20= 31.8 e PHSmart= 36.4; p= 0.94) se mostrou semelhante estatisticamente para ambos os grupos (teste de McNemar). A intensidade de sensibilidade (escala VAS) foi maior durante as sessões e dentro das primeiras 24 horas após as sessões, para os dois grupos, sem diferenças entre eles (teste Wilcoxon Pareado). Conclui-se que a ativação sônica não influenciou a efetividade e sensibilidade do PH 20%, embora o gel clareador tenha se mostrado efetivo e com reduzido risco absoluto de sensibilidade.