Mad Maria, a Ferrovia do diabo: entre a ficção e a História

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Alves, Valderiza de Almeida
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7669495694713477
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7457
Resumo: A presente dissertação é fruto da realidade de três obras: A Ferrovia do Diabo (1960), escrita pelo historiador Manoel Rodrigues Ferreira; Mad Maria (1980), romance de autoria de Márcio Souza; e a minissérie, sua homônima, adaptada por Benedito Ruy Barbosa (2005). A tríade trata do mesmo objeto, qual seja a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Por meio da Literatura Comparada, realizei uma leitura cruzada dessas três narrativas, fazendo dialogar a História, a Literatura e a Teledramaturgia. A obra de Ferreira, o romance de Souza e a minissérie de Barbosa trazem em seu seio uma crítica social gigantesca de uma Amazônia em franco desenvolvimento e do descaso nos bastidores desse teatro montado para satisfazer a grande máquina capitalista. Cercada de desastres, epidemias, problemas financeiros, ataques de índios e animais ferozes e muitas lendas, a história da construção da Madeira-Mamoré correu o mundo, e, até hoje, a ferrovia é conhecida como a mais trágica da América.