Circuito espacial produtivo da andiroba e seus derivados no Amazonas: gestão e biotecnologia
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9176 |
Resumo: | O circuito espacial da andiroba no estado do Amazonas tem grandes potencialidades, principalmente por estar em ambiente natural com grande quantidade de matéria-prima, ou seja, há uma proximidade geográfica, mas ainda não está consolidado. A andiroba é uma das espécies mais utilizadas no estado, tanto pelos empresários quanto pela sociedade em geral, principalmente como fármacos e cosméticos. Desta maneira, esta pesquisa tem como objetivo principal analisar o circuito espacial produtivo da andiroba. Suas estruturas (sociais, econômicas, naturais, entre outras) de espacialização, torna a andiroba uma capacidade ociosa. Diante disto, este mercado tem uma precariedade de capital fixo no território usado, sendo isto, uma fragilidade para a gestão do mercado da biodiversidade vegetal existente no estado. As informações foram coletadas por meio de trabalhos de campos, que se iniciaram em Manaus, pois a capital do estado polariza o mercado no Estado, além de pesquisa em documentos e bibliografia pertinente. Com isso, obtivemos informações que ajudaram a identificar, analisar e fazer proposições para desenvolver e fortalecer este circuito espacial produtivo e sua gestão no Amazonas, assim como especificar e examinar as políticas públicas para este setor do mercado, seja na escala da agricultura familiar ou no uso industrial. Os principais resultados desta pesquisa foi que o uso da andiroba está consolidado, mas o mercado ao qual está inserido ainda não, ou seja, seu circuito espacial produtivo ainda tem gargalos a serem resolvidos, principalmente, em relação a gestão de logística, como a de transporte. Assim, a comercialização da andiroba funciona como renda extra para os camponeses que estão no início do circuito espacial produtivo, mas não fixa capital para estes, não sendo sua principal fonte de renda. O mercado da andiroba passa por diversas lógicas (social, econômica, política, ambiental, cultural) e assim como outras cadeias da biodiversidade funciona também como socialização entre os moradores a partir da participação em associações e cooperativas. |