Sustentabilidade Socioambiental na APA Caverna do Maroaga: A Viabilidade de Integração dos Sistemas Agroflorestais do Pau-rosa (Aniba Rosaeodora Ducke) como Catalisadores do Desenvolvimento Regional Local
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - Humaitá Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9929 |
Resumo: | O pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) está entre as espécies oleaginosas da flora amazônica com potencial econômico. A exploração não racional de árvores silvestres, em toda região amazônica ao longo das décadas passadas, favoreceu o perigo de extinção dessa espécie, deste modo o objetivo principal visa analisar a importância da integração dos Sistemas Agroflorestais com manejo florestal sustentável do pau-rosa na APA Caverna do Maroaga, destacando, como essa integração poderá contribuir para o desenvolvimento regional local. O desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis na Amazônia brasileira é sempre uma abordagem complexa, cujas características variam de acordo com o paradigma da relação sociedade-natureza com. O perfil socioeconômico dos residentes da Comunidade São Salvador e dos funcionários dos órgãos que trabalham com as comunidades difere um pouco, onde os níveis de rendimentos mais baixos, por fim, as principais reivindicações dos residentes, 57% são infraestrutura (estradas), assim como aos funcionários dos órgãos que responderam da mesma forma, mas, com frequência de 38%. Em relação a percepção socioambiental, com a exploração da espécie muito frequente nas décadas anteriores, os entrevistados têm conhecimentos e percepções semelhantes, onde 70% dos entrevistados já viram a espécie, mas 91% destes nunca a utilizaram. Sobre a agrofloresta 73% dos comunitários em geral, possuem pomares e 27% possuem quintais. Entre os produtos cultivados, agricultura da comunidade, o cupuaçu prevalece com 20%, seguido respectivamente pela pimenta cheirosa e a pimenta murupi, ambas com 16% dos cultivos. Entre os produtos do extrativismo, não cultivados, temos a prevalência do buriti com 11% e a bacaba com 9%. Além dos dados socioeconômicos e de percepção ambiental, foi apresentada a associação bioeconomia com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Por fim, conclui-se que há uma ausência o etnoconhecimento da espécie, por parte da comunidade e que a integração sustentável do pau-rosa e dos sistemas agroflorestais só será bem sucedida com políticas públicas, que associem a bioeconomia de traços amazônicos com os ODS, consequentemente, melhorando a infraestrutura e dos indicadores socioeconômicos da comunidade. |