Estudo químico do extrato hexânico das folhas e dos extratos dos calos cultivados in vitro de Duroia macrophylla Huber (Rubiaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Tananta, Fabio Vidal
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4895343965646196
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM - INPA
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6939
Resumo: Muitos fármacos sintéticos têm alguma relação com as substâncias isoladas de plantas que foram foco de estudos fitoquímicos. Neste trabalho, a espécie vegetal escolhida foi a Duroia macrophylla (Rubiaceae), popularmente conhecida como "apurui" ou "puruigrande-da-mata", a qual é rica em substâncias como terpenos e alcaloides, o que pôde ser verificado através das análises e estudos anteriormente realizados. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi realizar o fracionamento do extrato hexânico das folhas de Duroia macrophylla, dos extratos hexânico, acetato de etila e metanólico de seus calos obtidos in vitro, e ainda, avaliar a atividade antimicrobiana dos extratos. O extrato hexânico das folhas de D. macrophylla foi fracionado e em três frações foi identificado o sitosterol como principal constituinte e um sequiterpeno como constituinte majoritário de uma fração, porém a sua estrutura não pôde ser identificada. O fracionamento do extrato acetato de etila dos calos de D. macrophylla forneceu duas frações com elevado grau de pureza, uma contendo um triterpeno como constituinte majoritário e a outra contendo um açúcar. Porém, também não foi possível identificar as estruturas até o fechamento deste trabalho. Em relação ao potencial antimicrobiano, o extrato hexânico das folhas foi capaz de inibir as cepas de Edwardsiella tarda (1000 μg/mL), Pseudomonas aeruginosa (1000 μg/mL) e Serratia marcescens (250 μg/mL) e os extratos acetato de etila e metanólico dos calos mostraram inibição frente às cepas de Aeromonas hydrophila (na concentração de 30 μg/mL e 125 μg/mL respectivamente), Acinetobacter baumannii (na concentração de 1000 μg/mL e 60 μg/mL respectivamente), Candida albicans (na concentração de 1000 μg/mL e 30 μg/mL respectivamente) e Candida parapsilosis (na concentração de 60 μg/mL para os dois extratos). Estes resultados incentivam a continuação do fracionamento dos extratos das folhas e dos calos desta espécie a fim de poder isolar as substâncias (esteroides ou triterpenos) responsáveis pelas atividades.