Análise fitoquímica sazonal e cultura de tecidos in vitro de Duroia macrophylla Huber
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Botânica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12732 http://lattes.cnpq.br/4582042932572672 |
Resumo: | A espécie amazônica Duroia macrophylla Huber (Rubiaceae) é produtora de triterpenos e alcaloides com atividades sobre Mycobacterium tuberculosis e um alcaloide com atividade tumoral. Entretanto, coletas realizadas em épocas diferentes mostraram diferença na composição química de diferentes indivíduos. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a sazonalidade da produção de metabólitos secundários em extratos de Duroia macrophylla, durante um ano, em dois espécimes. Também foram obtidos calos in vitro da espécie para extrações fitoquímicas e análise da produção dos metabólitos secundários. Para as análises fitoquímicas dos dois indivíduos foram utilizadas folhas coletadas mensalmente de abril/2013 a março/2014. O material vegetal foi submetido à extração com hexano e metanol, em banho de ultrassom. Os extratos foram concentrados e posteriormente analisados por cromatografia em camada delgada comparativa (CCDC) e ressonância magnética nuclear (RMN) de 1H. Os espectros foram comparados por meio de uma análise de componentes principais. As culturas de tecidos in vitro foram estabelecidas com 50% de assepsia, após vários testes, a partir de explantes provindos de folhas jovens e com diferentes tempos de imersão dos reagentes químicos: etanol 70%, hipoclorito de sódio 2% e solução biocida. Depois de estabelecidos, os explantes in vitro foram induzidos ao processo de calogênese através da adição dos reguladores de crescimento cinetina e 2,4-D, em meio Murashige & Skoog. Os calos foram posteriormente extraídos com hexano e metanol e a produção dos metabólitos secundários foi avaliada por análise em CCDC e RMN de 1H. Os extratos hexânicos e extratos metanólicos obtidos dos dois indivíduos de Duroia macrophylla apresentaram indícios da presença de alcaloides e terpenos em todos os meses, durante um ano. A análise de componentes principais demonstrou que há uma variação sazonal na composição química dos extratos hexânicos de folhas de Duroia macrophylla, onde o teor de alcaloides indólicos foi maior na época mais chuvosa. Nos extratos metanólicos das folhas, o mês de novembro apresentou teores significativamente menores de alcaloides indólicos em relação aos outros meses, para os dois indivíduos estudados. Sendo o mês de novembro a época de floração da espécie, pode-se inferir que a planta está redirecionando a sua rota biossintética para a produção de alcaloides indólicos menos polares e também para a produção de outros metabólitos. Os extratos dos calos de D. macrophylla apresentaram terpenos, mas não alcaloides, e não apresentaram atividades antioxidante, tóxica e antibacteriana nos ensaios realizados. |