Política e territorialidade: as transformações sociais com a criação dos Projetos de Assentamento Agroextrativista em Humaitá - AM
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2339 |
Resumo: | Este trabalho de pesquisa busca refletir sobre as transformações sociais a partir da criação dos Projetos de Assentamento Agroextrativista (PAE) em Humaitá (AM), no rio Madeira. A área de estudo de nossa investigação empírica foi no chamado Lago do Antônio, lugar composto por oito comunidades que fazem parte do PAE São Joaquim em Humaitá. Objetivamos compreender como esta nova modalidade de assentamento, considerado sustentável pelas agências governamentais e não governamentais, são entendidas pelas ditas comunidades tradicionais . Nesse sentido, constatamos que esses modelos de assentamentos diferenciados podem ser caracterizados como uma tentativa de comando e controle para mitigar os problemas ambientais causados, sobretudo, pela produção da soja, da exploração de madeira ilegal, da grilagem de terras e do desmatamento nas áreas de campos e savanas nessa região de fronteira. Também chamou-nos atenção, a racionalidade das comunidades do Lago do Antônio baseada em ações coletivas e numa reciprocidade positiva entre as famílias das oito comunidades do Lago do Antônio. Situação contrária das políticas desenvolvimentistas, que enaltecem as regras de acesso individual aos recursos naturais, conforme o modelo da parcelas dos assentamentos. Em suma, concluímos que na formulação das políticas governamentais, no caso desses modelos de assentamento, tem-se promovido um desenvolvimento sustentável na região que busca uma certa disciplinarização do uso do território, pautado na mercantilização dos bens naturais. |