Formação de professores alfabetizadores, suas múltiplas determinações e possibilidades de seu vir-a-ser
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6108 |
Resumo: | Nesta tese objetivou-se analisar as condições histórico-culturais da formação de professores alfabetizadores no Brasil, de modo geral, e em uma escola municipal de Manaus, em particular, para promover a apropriação dos conhecimentos sobre o processo de alfabetização das crianças na perspectiva da formação do pensamento conceitual. Especificamente, buscou-se: a) compreender as contribuições da Teoria Histórico-Cultural (THC) para a formação dos professores alfabetizadores, enquanto possibilidade de explicação e transformação da realidade investigada; b) entender como tem se configurado a formação dos professores alfabetizadores no Brasil, considerando as políticas de formação, as concepções de alfabetização e seus impactos na construção do repertório de conhecimentos das professoras da pesquisa e c) avaliar a construção de um processo formativo colaborativo, no qual os professores figurem como protagonistas, refletindo sobre seus condicionantes histórico-culturais, desafios e possibilidades. Para concretizar tal proposta, realizou-se uma pesquisa empírica, tendo como campo de pesquisa uma escola municipal da cidade de Manaus e, como sujeitos, duas professoras alfabetizadoras. Tratou-se de uma pesquisa que buscou fundamentos, tanto teóricos como metodológicos, na Teoria Histórico-Cultural (THC) e, a partir de seus aportes, sistematizou-se um desenho metodológico que possibilitou conjugar pesquisa e formação de professores, por meio da observação, autoscopia (individual e coletiva), grupo dialogal e entrevista semiestruturada (individual e coletiva). Sendo assim, a pesquisa, revelou que, diferente do que possa parecer pelo aumento de programas de formação de professores a partir da década de 1990, os processos formativos têm oferecido poucas ou nenhuma oportunidade aos professores de avançar no conhecimento sobre a alfabetização, configurando-se mais como momentos de inculcação da concepção de alfabetização que rege as políticas educacionais em cada momento histórico. Por outro lado, processos formativos colaborativos, como aquele desenvolvido na pesquisa, têm o potencial de promover a formação dos conceitos necessários à atividade de ensino dos professores alfabetizadores. No entanto, tal potencial só pode se concretizar se forem criadas as condições concretas necessárias à sua realização. Os pressupostos da THC sobre a formação do pensamento conceitual e sobre as vivências possibilitaram vislumbrar o vir-a-ser da formação dos professores alfabetizadores, na perspectiva da humanização. |