Etnoarquitetura na Comunidade Nossa Senhora das Graças, Manacapuru/AM: um estudo de mobilidade sazonal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sena, Gislany Mendonça de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8350493705441014
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Centro de Ciências do Ambiente
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8158
Resumo: Esta dissertação intitulada Etnoarquitetura na Comunidade Nossa Senhora das Graças, Manacapuru-AM: Um estudo de Mobilidade Sazonal, onde buscou evidenciar os processos e os responsáveis pela construção de casas ribeirinhas e a importância da etnoarquitetura para a sustentabilidade da comunidade, e compreender a mobilidade sazonal por parte dos ribeirinhos. O trabalho de campo se desenvolveu na Comunidade Nossa Senhora das Graças, no Município de Manacapuru/Amazonas, no período de outubro de 2020 a setembro de 2020. Os sujeitos da pesquisa foram moradores e construtores da comunidade, sujeitos que trabalham com construções e possuem a técnica tradicional de construções de casas. A vida do caboclo-ribeirinho é movida pelo ciclo das águas nos rios da Amazônia. E em observância a esse ciclo, o ribeirinho retira dos rios e da floresta o seu sustento e alimento, bem como os utiliza para sua mobilidade através das suas estradas terrestres e fluviais assim como os considera. Por fim, os “mestres”, “arquitetos das florestas e das águas”, são fundamentais e essenciais, não apenas para as construções, rurais e urbanas, mas para toda fabricação com madeira, neste sentido, para não faltar ou deixar de existir esse profissional nas comunidades ribeirinhas, faz-se necessário, incentivar e capacitar futuros profissionais, para a continuação não somente deste trabalho artesanal com madeira, mas também para a continuação de uma cultura que está embricada nas terras, florestas e águas daquele lugar. No entanto, estudos mais aprofundados para uma melhor compreensão da Etnoarquitetura serão necessários.