Rendimento no desdobro de toras de Andira parviflora Ducke. em serraria na Amazônia Central
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7117 |
Resumo: | A utilização dos recursos florestais madeireiros amazônicos de forma sustentável tem relação intrínseca com o seu rendimento e aproveitamento de toras em serrarias. É de grande importância para a gestão de indústrias madeireiras o conhecimento sobre o rendimento, por meio dele pode-se otimizar a produção de madeira serrada. O objetivo deste estudo foi determinar o rendimento percentual no processo de desdobro de toras de Andira parviflora Ducke. (Sucupira-Vermelha)., verificar possíveis diferenças de rendimento entre classes de diâmetro, verificar a geração de subprodutos percentual oriundos do processo de desdobro e ajustar modelos matemáticos para estimar o rendimento futuro em madeira serrada. Foram amostradas 56 toras e agrupadas em 4 classes de diâmetro representadas pelos números 1, 2, 3 e 4. Para cálculo do volume das toras foi realizada a cubagem rigorosa pelo método de Smalian, em seguida foi calculado o volume de madeira serrada para posteriormente determinar o rendimento e volume de resíduos gerados no processamento mecânico das toras. O rendimento médio em madeira serrada no desdobro de toras de Andira parviflora Ducke. foi de 29,52% com intervalo de confiança de ±1,12% e apresentou diferenças estatísticas somente entre a classe diamétrica 1 em relação às demais classes estudadas. Dentre as 4 classes estudadas, a classe 4 foi a que apresentou o maior valor de rendimento. Foram avaliados 12 modelos matemáticos, 6 lineares e 6 não-lineares, tendo como variável dependente o rendimento em madeira serrada (R) em função das variáveis independentes diâmetro da tora (D), comprimento da tora (L) e volume da tora (Vt). Todas as relações entre as variáveis foram analisadas baseando-se nos valores da correlação de Pearson. A qualidade do ajuste e seleção dos modelos foi baseada no maior coeficiente de determinação ajustado (R²ajust), menor erro padrão da estimativa (Syx%) e distribuição gráfica homogênea dos resíduos. Entre os modelos testados para estimativa de rendimento em madeira serrada de Andira parviflora Ducke., o melhor foi o modelo 4, linear de dupla entrada, porém o modelo 3, linear de simples entrada, também mostrou uma boa qualidade de ajuste. Os modelos não-lineares 7, de simples entrada e 8, de dupla entrada, obtiveram qualidade de ajuste semelhantes aos modelos 3 e 4, sendo estes 4 modelos os mais indicados para estimar o rendimento em madeira serrada de Andira parviflora Ducke. |