Análises Moleculares de Linhagens selvagens e mutantes de Pestalotiopsis spp. associadas a plantas e basidiomicetos da Amazônia Brasileira.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - BIONORTE |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6065 |
Resumo: | Fungos do gênero Pestalotiopsis podem ser encontrados como parasitas ou endófitos, sendo bastante disseminados aos diversos habitats. A bioprospecção de Pestalotiopsis spp. têm demonstrado o potencial deste gênero na obtenção de compostos bioativos como anticancerígenos e antimicrobianos, isso por conta da diversidade de metabólitos secundários que são capazes de produzir. No trabalho ampliou-se o conhecimento a cerca da genômica, proteômica e metabolômica de linhagens de Pestalotiopsis isolados de ambientes Amazônicos. Foram reativadas 33 linhagens do gênero Pestalotiopsis da Coleção do LaBMicra da Universidade Federal do Amazonas - UFAM. Foram avaliadas com relação a sua diversidade morfológica (estrutura de conídios), genética (Its1 e Its2/AFLP), proteica (SDS-PAGE) e seus metabólitos secundários foram avaliados através do perfil químico obtido por espectrometria de massas (APCI-MS). Os metabólitos secundários foram ensaiados frente a células tumorais SKMEL-19, CAL-27, ACP02 e frente a cepa de C. albicans CFAM – 1342, associando os resultados ao perfil metabolômico. A linhagem mais promissora foi submetida a mutagênese por indução de luz ultravioleta (UVC). As 33 linhagens de Pestalotiopsis spp. foram isoladas de nove gêneros vegetais como Euterpe sp., Gustavia spp., Myrcia sp. Duguetia sp., Rollinia sp., Arrabidaea sp. Victoria sp., e Pinus sp., além de associadas a Basidiomycetes. As espécies mais representativas foram P. mangiferae, P. microspora e P. clavispora, com oito, sete e seis linhagens respectivamente. Os extratos das linhagens não apresentaram resultado promissor contra nenhuma das células tumorais e nove extratos apresentaram atividade frente a C. albicans. O perfil químico avaliado ao longo de 60 dias demonstrou que a linhagem P. microspora (P12/ AnspCg1.1.3a) isolada de Rollinia sp. chega a fase estacionária de crescimento com 20 dias de cultivo, e que o melhor tempo de cultivo para a obtenção dos compostos bioativos é 30 dias. As análises da redução da fonte de carbono, crescimento da massa micelial e pH do meio fortaleceram os resultados do perfil proteico confirmando que a linhagem chega ao ápice metabólico com 25 dias. A produção de linhagens PX mutantes foi eficiente, mas as linhagens não apresentaram atividade anticandida em seus extratos. O perfil de proteínas secretadas também foi modificado com proteínas de 50 a 140kDa sendo expressas com maior intensidade. Através do cultivo em larga escala foi possível a avaliação positiva por bioautografia e por CCDP o isolamento de subfrações que analisadas por RMN de 1H e 13C revelaram a presença do ácido 3-fenil-propanóico, molécula conhecida por sua função ecológica na proteção da planta hospedeira contra patógenos. |