Dinâmica fluvial e aspectos antrópicos no Furo do Paracuúba, Iranduba/AM
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8078 |
Resumo: | O “Furo do Paracuúba”, localiza-se no município de Iranduba, distante cerca de 28 Km do Porto de Manaus, sendo um importante meio de ligação entre o rio Solimões e o rio Negro e de encurtamento de distancias, ao servir de rota para as embarcações regionais e expressos (a jato), principalmente durante a enchente. Em face às variadas formas de relações entre a ação humana e o meio natural, o trabalho apresentado tem como objetivo principal analisar a dinâmica fluvial do canal e os processos correlatos, buscando explicar seus principais aspectos hidrodinâmicos, sedimentológicos, geomorfológicos e antrópicos. Para isso, adotou-se os seguintes procedimentos metodológicos: medição da largura; comprimento; índice de sinuosidade; área e mapeamento do uso e cobertura da terra a partir de imagens de satélites da série multitemporal (2006, 2008, 2010, 2016 e 2018), levantamentos batimétricos; testes de velocidade da corrente e coletas de amostras de água; estimativas médias de vazão; concentração de sólidos totais suspensos; descarga sólida; estimativas de transparência e pH da água. Esses dados foram obtidos a partir de três seções transversais (entrada, meio e saída), e são representativos de três períodos do regime hidrológico (início da vazante, extremo da vazante em 2018 e cheia em 2019), além da aplicação de questionários aos donos e/ou proprietários de embarcações que navegam pelo canal; contagens diárias do fluxo de embarcações; verificação da granulometria; densidade real e aparente e porosidade total das amostras de solo coletadas nas margens do canal; testes de resistência à penetração e de infiltração no solo; monitoramento de dois piezômetros instalados nas margens; mapeamento das áreas de erosão e deposição com o uso das imagens de satélites e de cicatrizes de movimento de massa utilizando o VANT-LATOSSOLO e aplicação de questionários aos moradores das comunidades abrangidas pelo furo. Os resultados do estudo permitiram concluir que as constantes ações operadas no canal tanto de ordem natural como humana têm implicado em novos ajustes de sua morfometria, principalmente com o aumento largura e desproporcionais mudanças em seus processos geomórficos, onde a erosão e/ou movimentos de massa (com extensas cicatrizes do tipo escorregamentos rotacionais) ocorrem intensivamente no canal, na sua porção de entrada e meio, em detrimento a deposição na sua parte final, afetando o modo de vida dos moradores e a navegação fluvial. Palavras - chaves: furo; Geomorfologia Fluvial; erosão fluvial, movimento de massa |