Frutos nativos da floresta amazônica: contribuição ao estudo dos aromas e avaliação da atividade antioxidante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Rodrigues, Francimilton Rabelo
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7046753131473687
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5545
Resumo: A busca por compostos com características aromáticas desejáveis e que possuam atividade antioxidante, é largamente explorada pelas indústrias de aroma, farmacêutica e alimentícia. Afim de encontrar compostos que apresentem tais características, os frutos das espécies Psidium acutangulum, Duroia macrophylla, Matisia cordata e Borojoa sorbilis foram avaliados neste trabalho. Para o estudo dos compostos voláteis foi utilizada a técnica de microextração em fase sólida (SPME), utilizando o cromatográfo gasoso acoplado ao espectrômetro de massa para identificação dos constituintes, e para avaliação da capacidade antioxidante foram utilizados os métodos de captura de radicais livres DPPH e ABTS. Com os resultados obtidos, foi possível verificar que o perfil de compostos voláteis identificados na casca e polpa do fruto de Psidium acutangulum é altamente complexo, na casca houve a predominância de compostos da classe terpeno, destacando β-elemeno, α-copaeno e α-selineno, já na polpa do fruto à classe majoritária foi a dos ésteres, como, butil octanoato, butil n-hexanoato e octanoato de etila. Para o fruto de Duroia macrophylla, na casca e polpa, as principais classes identificadas foram ácido, álcool e éster, o ácido graxo, ácido octanóico foi a substância mais abundante tanto na casca quanto na polpa. Em Matisia cordata a classe predominante na casca foi a dos terpenos, destacando o composto eucaliptol e na polpa a principal classe foi a dos ésteres, benzoato de etila foi o principal composto. Para o fruto de Borojoa sorbilis, a classe mais abundante na casca e polpa foi a dos ésteres, hexanoato de metila, foi o composto majoritário. Quanto a avaliação da atividade antioxidante os extratos dos frutos Psidium acutangulum e Matisia cordata apresentaram os melhores resultados em comparação com os padrões utilizados pelos métodos de DPPH, ABTS e fenóis totais, destacando a maior atividade advinda dos extratos das cascas.