Avaliação do potencial citotóxico, genotóxico e clastogênico do extrato aquoso das folhas de arrabidaea chica verlot (bignoniaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Silva, Vítor Renato Carvalho e
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5840244103359497
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2557
Resumo: O crajiru é um arbusto da família Bignoniaceae encontrado em toda a Amazônia. Seu nome científico é Arrabidaea chica B. Verl. e também é conhecido popularmente como carajuru, pariri, cipó cruz, calajouru, karajurana, krawiru, dentre outros. Possui propriedades antiinflamatórias, cicatrizantes, antianêmicas e anti-hemorrágicas. A variedade utilizada neste trabalho foi a AC1, por ser a mais encontrada e utilizada pela população. Foi elaborada uma solução extrativa 7,5% da AC1 e obtido seu extrato seco por aspersão ( Spray Drier ). A partir do extrato seco foram realizados os testes biológicos. As análises em Cromatografia em Camada Delgada Comparativa e Teor de Taninos Totais foram realizados com a solução extrativa e com o extrato seco para averiguar a presença de quercetina e ácido gálico, e taninos, respectivamente. Para avaliar a citotoxicidade do extrato, foi realizado o teste de hemólise em eritrócitos de camundongos, o ensaio do Alamar Blue e o teste de exclusão por Azul de Tripan em NIH-3T3, em diferentes concentrações do extrato para a determinação da CI50. Testes de atividade antioxidante (DPPH e atividade antioxidante celular em NIH-3T3) foram realizados. O teste genotóxico de escolha foi o teste do cometa em NIH-3T3. O teste do micronúcleo foi usado para detectar danos induzidos pelo extrato aos cromossomos ou ao aparato mitótico de eritroblastos por análise sangue da medula óssea do fêmur de camundongos. A análise por CCDC detectou provável presença de quercetina em concentrações mínimas tanto na solução extrativa quanto no extrato seco, porém não foi possível a detecção de ácido gálico. Taninos foram encontrados na concentração de 1,5 g% na solução extrativa e 1,3 g% no extrato seco. O extrato seco não apresentou significativa atividade hemolítica nem citotóxica em nenhum dos testes realizados, sendo observado um aumento da proliferação dos fibroblastos murinos. A avaliação antioxidante do extrato aquoso também não demonstrou atividade. Não foi observado dano significante ao DNA de fibroblastos pelo teste do cometa e a presença de eritrócitos policromáticos micronucleados (PCEMNs) no extrato seco avaliado através do teste do micronúcleo variou de 14 a 18 PCEMNs em 24 h e 48 h de exposição, enquanto que o controle positivo apresentou 322 e 288 PCEMN s nos respectivos horários. Os resultados das análises por CCDC e Taninos totais realizados na solução extrativa e no extrato foram semelhantes, indicando que, provavelmente, o extrato seco utilizado nos testes in vitro e in vivo não perdeu seus componentes durante o processo de secagem por aspersão.