Religião e política: agência religiosa e rede de tecnologia na Assembléia de Deus do Amazonas

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Vargas, Fátima Medianeira Flôres de
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4495043237405516, http://orcid.org/0000-0002-4758-2285
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso embargado
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas; Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais; Brasil; UFAM; Programa de Pós-graduação em Antropologia Social
• Palavras-chave em Português: Igreja - Amazonas; Igrejas protestantes - Amazonas; Religião e política; CIENCIAS HUMANAS: ANTROPOLOGIA; Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Amazonas; Rede de tecnologia; Política; Agência religiosa
• Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10041

Esta tese apresenta uma visão antropológica sobre o protagonismo da Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Amazonas, na política partidária local e nacional, através da atuação em redes de tecnologias, mídia e educação. Os dados apresentados são constituintes de uma pesquisa etnográfica, enquanto pesquisadora Insider e numa perspectiva da interação com interlocutores da Igreja - lideranças religiosas e políticas, além dos fiéis. A etnografia dos eventos da denominação, permitiu um exame das práticas e significados dos discursos, das conexões e mobilizações que operam no meio eclesiástico e político. Foi necessário apreender igreja, não mais de acordo com o conceito tradicional, instituição de cunho apenas espiritual, de culto, performatizada por ritos, mas, enquanto agência religiosa que produz tecnologias com o objetivo de mobilizar indivíduos, dentro de uma estrutura social de relações simbólicas e materiais. Enquanto agência religiosa, a Igreja, condiciona comportamentos e padronizações, por meio da própria crença, constituindo estruturas que operam em redes. Forma consensos, determina processos, atuando dentro do meio público, no Amazonas, Pará e no Congresso, com a Frente Parlamentar Evangélica. As eleições de 2018 e 2022, deram mostras da relevância da Instituição no cenário nacional, coadjuvando com os resultados do candidato da direita ao cargo de Presidente da República. Assim, o número de fiéis e o poder de influência da denominação implica também numa (re)organização do campo religioso local.