Avaliação da atividade sinérgica in vitro e in vivo de produtos naturais da Amazônia e seus derivados contra Plasmodium Spp
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5846 |
Resumo: | A malária é uma doença infeccionsa e potencialmente fatal, causou grande impacto nos primórdios históricos da humanidade e perpetua até os dias atuais. Atualmente o parasita apresenta resistência aos fármacos disponíveis, tornando urgente a busca e descoberta de novas moléculas antimaláricas. Apesar de ser um grande desafio para pesquisadores, o estudo de plantas medicinais é uma estratégia promissora, pois fornece moléculas com potencial farmacológico antimalárico, como por exemplo, as substâncias 6α-acetoxigedunina (6α-ACG) e 4-nerolidilcatecol diacetilado (4-NCAC2), contudo, o metabolismo de primeira passagem reduz a atividade antimalárica in vivo dessas drogas. Diante do exposto, como tentativa de aumentar a atividade antimalárica das substâncias, em especial no modelo antimalárico in vivo, este estudo teve como objetivo avaliar a atividade sinérgica in vitro e in vivo de produtos naturais da Amazônia contra Plasmodium spp. Para isso, foram avaliadas as atividades antiplasmodial in vitro, sinérgica in vitro e antiplasmodial in vivo utilizando 6α-ACG (isolada de Carapa guianensis), seu derivado semi-sintético 6α-hidroxi-deacetilgedunina, o derivado semi-sintético 4-NCAC2 (isolado de Piper peltata) e dilapiol (DIL, isolado de Piper aduncum). Para o teste in vitro foram utilizadas as cepas padronizadas de P. falciparum K1, na qual foi utilizado método do microteste proposto por Trager & Jensen (1976). O cultivo do teste de sinergismo in vitro foi precedido pelo método de Trager & Jensen, porém, as proporções das associações dos compostos, bem como a classificação seguiram o método descrito por Odds (2003). Nos testes in vivo, foram utilizadas as cepas de P. berghei NK65, utilizando o método supressão da parasitemia de Peters (1965). Foi possível observar que o DIL não exerce atividade amplasmodial in vitro, mas quando associado 6α-ACT ou 4-NCAC2 ao DIL, as substâncias apresentam um melhor IC50. Tanto a associação entre 4-NCAC2 e 6α-ACG quanto 6α-HIDROXI e 6α-ACG foram classificadas como indiferente, ou seja, não apresentam atividade sinérgica. Neste trabalho, assim com em outros, DIL foi capaz de aumentar os níveis de inibição da parasitemia por P. berghei em associação com um limonóide. |