Uso do lago Jenipapos e adaptabilidade ribeirinha (Manicoré/Amazonas)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Danielle Ivana Pereira dos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/1884296679812940
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - Humaitá
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7532
Resumo: Os processos de uso e ocupação do solo promovem transformações na paisagem cujos impactos podem ser percebidos em escalas micro, meso e macroclimática. A região Sul do Amazonas apresenta os maiores índices de desmatamento do estado e consequentemente, estudos apontam alterações no ciclo hidrológico amazônico. Tais mudanças interferem no modo de vida das populações que estão adjacentes às margens de corpos hídricos como os ribeirinhos. Por essa razão, objetiva-se nessa pesquisa avaliar as mudanças de uso e ocupação do solo do Projeto de Assentamento Agroextrativista Jenipapos, em torno do lago Jenipapos bem como os reflexos dessa dinâmica no microclima desse assentamento por meio de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento. A metodologia consiste em análises de imagens de satélites (TM5 e TM8) de uso e ocupação de solo por meio da identificação de quatro classes: água, floresta, solo exposto e não classificado enquanto que para precipitação utilizou modelagem estatística por meio de dez modelos de previsão durante o interstício de 1998 a 2017 abrangendo o antes e o depois da criação legal da PAE Jenipapos (2006), realizou-se também o teste de correlação de Pearson solo exposto x precipitação. Como resultados, o ano de 2003 apresentou o maior desmatamento, cerca de 2.980 ha, e para a precipitação observou-se que o melhor modelo de previsão foi o de Holt-Winters e a correlação entre precipitação e solo exposto foi não significativa (p = 0,19). Com base nisso, pode-se inferir que a criação do PAE Jenipapos parece ter freado o desmatamento e que o percentual de uso e ocupação não influencia significativamente no microclima na área estudada.