Caracterização morfométrica e química de frutos de taperebá (spondias mombin l.) coletados em Itacoatiara - Am
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - Itacoatiara Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7491 |
Resumo: | O interesse pelo cultivo de taperebazeiro em escala comercial vem crescendo ultimamente em todo o Brasil, principalmente, nas regiões Norte e Nordeste do país. Isso se deve à forte demanda e ao alto valor pela polpa do fruto. No município de Itacoatiara a extração da polpa é oriunda do extrativismo e contribui com a renda do produtor familiar. Apesar da importância da polpa do fruto do taperebazeiro, verifica-se pouca informação referente ao melhoramento genético desta espécie com características agroindustrial e agronômicas disponível ao produtor na região. Este trabalho teve o objetivo de estudar a caracterização morfométrica e química de frutos de taperebá, a fim de obter informações que serão úteis para iniciar os trabalhos de melhoramento de taperebazeiro na região, bem como na seleção de matrizes com características desejavéis pela indústria de polpa. Foram localizados 50 taperebazeiros distribuídos geograficamente e distante entre si no Município de Itacoatiara – AM, porém foram utilizados apenas 48 neste trabalho. Foi coletada uma triplicata de 12 frutos entre janeiro a abril de 2017 e janeiro a abril de 2018. As variáveis morfológicas foram: diâmetro polar do fruto (DPF) em mm, diâmetro polar do caroço (DPC) em mm, diâmetro equatorial do fruto (DEF) em mm, diâmetro equatorial do caroço (DEC) em mm, massa do fruto (MF) em g, massa do caroço (MC) em g, rendimento em polpa (RP) em %, pH da polpa, teor de sólidos solúveis expresso em ºBrix (SS), acidez titulável em ácido orgânico (AT) em % e relação SS/TA. Todas as análises químicas foram feitas conforme procedimento descrito por Instituto Adolfo Lutz (IAL, 2008). A análise univariada de Skott Knott revelou aglomerados de taperebazeiros nas estações de 2017 e 2018, bem como grupos entre as anos. O padrão de correlação das variáveis morfométricas e químicas dos frutos foi repetido ao longo das estações de 2017 e 2018 (r2 = 0,95, p-valor <2,2e-16). A dissimilaridade entre os taperebazeiros registrada pela distância de Mahalanobis não foi totalmente repetida nas estações de 2017 e 2018 (r2 = 0,45, valor de p <2,2e-16) resultando em alguns grupos diferentes de taperebazeiros que foi esperada devido a interação significativa detectada pela ANOVA. No entanto, mais investigações são necessárias para abordar a influência de fatores climáticos na interação observada. |