Dinâmicas territoriais no processo de expansão do agronegócio da soja e campesinato no Baixo Amazonas/PA
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4978 |
Resumo: | O canto da sereia, entoado pelos arautos do agronegócio, com um discurso sedutor, envolvendo acordes de modernização, altas nos índices das exportações, desenvolvimento via produção de monoculturas voltadas à exportação, tem espalhado as suas notas para todos os lados. Com isso, tenta convencer a todos que para alcançar o progresso, é essencial trilhar o caminho “via grãos.” Esse discurso e prática se propagaram no Território do Baixo Amazonas-PA, ocasionando a implantação de “modelos agrícolas hegemônicos”, amparados na produção de monoculturas voltadas para exportação, sobretudo, o agronegócio da soja nos municípios de Santarém e Belterra. Entretanto, “no meio dessa expansão, tinham uns camponeses.” Afinal, esses territórios já eram ocupados por camponeses há muito tempo. Isso ocasionou embates de territorialidades divergentes e conflitantes. Instalou-se uma disputa por terras e mudanças em comunidades com ocupações antigas de camponeses, em virtude da expansão desse agronegócio. Como resultado, se intensificou a vinda de produtores de soja, sobretudo do norte do Mato Grosso, que arrendaram ou compraram propriedades para desenvolver o plantio da soja. O poder público fez investimentos para dinamizar essa produção de commodities agrícolas. O trabalho em tela fez um recorte nesse território e selecionou três comunidades que experimentaram essa inserção: Prata, Açaizal do Prata no município de Belterra-PA e Paca, no município de Mojuí dos Campos-PA. Tomou-se como limite temporal o período de 1999 (início dos cultivos de grãos em escala comercial) e 2013 (início do mestrado). Diante desse contexto, o objetivo é compreender o processo de territorialização do agronegócio da soja nessas comunidades de camponeses |