Efeito da utilização de resíduos agroindustriais no desenvolvimento do trato intestinal de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Costa, Rai Vasconcelos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9173667471390337, https://orcid.org/0009-0009-5690-4926
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - Itacoatiara
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10576
Resumo: A piscicultura brasileira apresenta um vasto potencial produtivo, impulsionado pelas características naturais distintas do território nacional, que convergem para proporcionar a esta atividade índices produtivos satisfatórios nos últimos anos, no entanto há ainda alguns desafios a serem superado, principalmente no campo da nutrição. Ao mesmo tempo a produção de frutas tropicais coloca o Brasil nos primeiros lugares nos rankings de produção, o que gera uma série de resíduos agroindustriais com grande potencial para criação de novos subprodutos de alta qualidade, que podem ser utilizados na nutrição animal. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o uso de resíduos agroindustriais em dietas para juvenis de tambaqui através da análise morfológica e histológica do trato intestinal. Portanto, foram preparadas três dietas experimentais, sendo uma sem adição de resíduo de frutas (controle), uma contendo 30% de resíduos de acerola e outra contendo 30% de resíduos de goiaba, testadas por 90 dias em juvenis de tambaqui em sistema de caixas d’água de 1000L. Foram analisados os parâmetros da morfologia corporal, índices digestivos e a histologia intestinal e do fígado. Dos resultados obtidos para morfologia corporal e índices digestivos apenas o comprimento do intestino apresentou diferença significativa entre os tratamentos, sendo o de maior tamanho daqueles peixes alimentados com dieta contendo resíduos de acerola. Em relação aos parâmetros histológicos do intestino, a dieta controle apresentou melhor desempenho para altura das vilosidades intestinais, dos enterócitos, supranuclear e das microvilosidades da porção inicial do intestino. Os tratamentos contendo resíduos não diferiram entre si para estas variáveis. Desta forma, pode-se concluir que apesar dos peixes alimentados com a ração controle apresentarem melhores características para histologia intestinal, os peixes alimentados com as dietas com resíduos de acerola e goiaba modularam seu trato digestório para melhor aproveitar os nutrientes das dietas obtendo os mesmos ganhos produtivos que os peixes alimentados com uma dieta convencional.