Desenvolvimento de uma startup e de ferramentas para diagnósticos de doenças endêmicas de tambaqui (Colossoma macropomum)
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Imunologia Básica e Aplicada |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7911 |
Resumo: | Em 2050, a população mundial deverá atingir 9,5 bilhões de habitantes e frente a esse crescimento a produção de proteína animal precisará expandir para atender ao consumo dessa população. Atualmente, a proteína animal de pescados é a mais produzida no planeta. A principal atividade da Piscicultura, no Brasil, é o cultivo de peixes de água doce, sendo a espécie mais criada, na Região Norte, o tambaqui (Colossoma macropomum), pelas suas características econômicas, seu sabor e rusticidade. No entanto, um dos entraves encontrados na Piscicultura é a manutenção da sanidade animal, pois, por exemplo, bactérias e parasitas podem gerar grandes perdas econômicas por causarem morbidade e mortalidade nos peixes. Para auxiliar o desenvolvimento da Piscicultura, na Região Norte, foram realizados: uma Revisão sistemática (Capítulo 1) para observamos como a ciência avançou no entendimento sobre quais agentes infecciosos acometem o tambaqui, quais são as ferramentas utilizadas para o diagnóstico desses patógenos e quais tratamentos estão disponíveis, dessa forma, saberemos quais áreas de pesquisa precisam ser priorizadas. Avaliou-se também como a densidade de estocagem de tambaquis pode induzir estresse, que afeta as defesas imunológicas como concentração de imunoglobulinas e proteínas plasmáticas (Capítulo 2). Realizou-se o isolamento e a purificação das imunoglobulinas de tambaqui, para produzir o anti-imunoglobulina, em camundongos, a fim de viabilizar o desenvolvimento de biosensores capazes de detectar agentes infecciosos nesses peixes (Capítulo 3). O último capítulo foi feito por meio de entrevistas com os piscicultores e com os técnicos responsáveis pelo controle sanitário para definir os problemas para o desenvolvimento de uma startup, a fim de, propor soluções aos piscicultores e técnicos dessa região. Os resultados poderão contribuir para a melhoria da Piscicultura regional e nacional de tambaqui. |