Avaliação das matérias-primas e controle na formulação de massa para fabricação de tijolo numa indústria do Polo Cerâmico de Manacapuru – AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ramos Junior, Sebastião Batista
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7742260152402642, https://orcid.org/0000-0002-0529-9262
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Geociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9439
Resumo: A preparação de massa é importante para um bom desempenho da fabricação de tijolos na indústria de cerâmica vermelha. Nessa temática, o presente estudo objetiva avaliar as matérias-primas compostas de duas argilas coletadas numa indústria cerâmica de Manacapuru. Neste estudo, as matérias-primas foram caracterizadas por meio das técnicas de fluorescência de raios X (FRX) e difração de raios X (DRX) para identificação dos elementos químicos e mineralógicos, granulometria a laser e limites de Atterberg para avaliar a distribuição granulométrica e índice de plasticidades das matérias-primas. Nos resultados químicos, foram identificados teores elevados de dióxido de silício (SiO₂) e óxido de alumínio (Al₂O₃); já na mineralogia, podem ser observados percentuais predominantes de caulinita (Al2Si2O5(OH)4) e quartzo (SiO₂); enquanto os ensaios físicos mostraram granulometria fina, bem como uma argila altamente plástica e a outra menos plástica. Em laboratório, foram feitas cinco formulações diferentes, denominadas M1, M2, M3, M4, M5, e confeccionados 75 corpos de prova, queimados em três temperaturas planejadas, 700 °C, 800 °C e 900 °C. Nos ensaios tecnológicos de retração linear, absorção de água, porosidade aparente e tensão de ruptura à flexão, é avaliado o comportamento das peças em relação à mistura e às temperaturas. Ao final da pesquisa, observou-se que as formulações M4 e M5 apresentaram melhor desempenho tecnológico das peças queimadas em todas as temperaturas planejadas para essa pesquisa. Isso mostra que o controle na formulação da massa e a temperatura serviram como base para propor adaptações dos ensaios de laboratório que avaliaram a retração linear (RL), absorção de água (AA), porosidade aparente (PA) e tensão de ruptura a flexão (TRF), visando melhorar a qualidade do produto final na indústria.