Aproveitamento de rejeitos oriundos da extração de minério de ferro na fabricação de cerâmicas vermelhas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Nociti, Denyse Meirelles [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94442
Resumo: O objetivo deste trabalho é a avaliação da viabilidade de adicionar uma quantidade específica de rejeito proveniente da mineração de ferro na massa cerâmica, mantendo sua trabalhabilidade e minimizando um problema ambiental. Dois rejeitos foram escolhidos para esta avaliação. Estes foram fornecidos por uma mineradora que produz aproximadamente 640.000 toneladas/mês de rejeito arenoso e 450.000 toneladas/mês de rejeito lama. Na pesquisa foram usados argila e carvão provenientes da região de Guaratinguetá, que são matérias-primas normalmente utilizadas na fabricação de blocos cerâmicos. As caracterizações da argila e dos rejeitos foram realizadas por meio de análises de fluorescência de raios-X, difração de raios-X, análise granulométrica, análise térmica diferencial (ATD) e análise termogravimétrica (ATG). Para determinação da proporção do rejeito (arenoso ou lama) que deveria ser adicionada à massa cerâmica foram realizados ensaios de limite de liquidez e de plasticidade. Estes ensaios consideraram amostras sem adição, e, separadamente, amostras contendo diferentes porcentagens de rejeito misturado à argila. Após os testes, as proporções de 7,5% e de 5,0%, respectivamente, dos rejeitos arenoso e lama se mostraram as mais adequadas, pois mantêm a trabalhabilidade do material próxima àquela da massa cerâmica original. Após a determinação da quantidade ideal, todas as amostras foram conformadas por prensagem uniaxial e sinterizadas à 900ºC, temperatura esta comparável à utilizada pela indústria cerâmica para fabricação dos blocos. Para a caracterização dos corpos cerâmicos sinterizados utilizou-se técnicas de rugosimetria, determinação de porosidade e de densidade aparentes e resistência à flexão por três pontos. Os resultados, após trabalho estatístico...