Qualidade de queijo coalho comercializado em Manaus, AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pimentel, Erika Tavares
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2814053900307556, https://orcid.org/0000-0002-9890-9823
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
DTA
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7584
Resumo: A produção de queijo coalho representa uma atividade de importância social, econômica e cultural para várias regiões do Brasil. Em Manaus, este tipo de queijo possui grande popularidade. No entanto, sua fabricação não conta com tecnologia apropriada para a melhoria da qualidade, não existe padronização no processo de elaboração e é comum o emprego de leite cru, o que coloca em risco a saúde do consumidor. O objetivo foi avaliar a qualidade microbiológica e físico-química do queijo coalho comercializado na cidade de Manaus-AM. Foram analisadas 40 amostras; sendo 20 amostras de feiras, não fiscalizadas por órgãos governamentais, e 20 amostras de supermercados, fiscalizados. As análises microbiológicas foram Contagem padrão em placa; Contagem de leveduras e bolores; Contagem de Staphylococcus coagulase positiva; Estimativa do Número Mais Provável de coliformes termotolerantes e isolamento de Salmonella spp. A qualidade físico-química foi avaliada pelos seguintes parâmetros: temperatura de exposição do produto, pH, acidez titulável, umidade, gordura, gordura no extrato seco, cinzas e proteína. A análise microbiológica mostrou diferenças (P<0,05) para microrganismos psicrotróficos, leveduras e bolores, estafilococos e Staphylococcus coagulase positiva, com maiores contagens observadas em queijos obtidos de feiras. Não foram observadas diferenças para os microrganismos mesófilos e coliformes termotolerantes quanto à origem das amostras. Em relação aos resultados físico-químicos, ocorreram diferenças (P<0,05) para todas as variáveis analisadas, exceto Gordura na matéria seca e Teor de proteínas. O queijo coalho comercializado em Manaus possui qualidade físico-química de acordo com a legislação e a origem do queijo não influenciou suas porcentagens dos constituintes. Quanto ao risco microbiológico para os consumidores, os queijos não inspecionados na feira representam um risco maior do que os queijos inspecionados em supermercados. A qualidade microbiológica do queijo coalho comercializado em Manaus deve ser melhorada para melhor adequação aos limites legais.