A linguagem simples no atendimento educacional especializado como favorecedora da inclusão escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Souza, Felipe Lucas de
Orientador(a): Martins, Lisie Marlene da Silveira Melo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52178
Resumo: No Brasil, de acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 7% (12 milhões) da população têm algum tipo de deficiência. A partir dos anos 1990, com o paradigma da inclusão, a escola teve que se reestruturar e mudar sua postura frente a heterogeneidade dos alunos, rompendo com paradigmas anteriores. A educação é uma questão de Direitos Humanos e as pessoas com deficiência devem fazer parte do ensino regular. Entendemos o termo deficiência pelo modelo social da deficiência, no qual os alunos têm necessidades de comunicação. A comunicação inclusiva vem de um entendimento de que as pessoas se comunicam de forma diferente e várias técnicas são necessárias para atender essas diferentes necessidades. Essa constatação suscitou a realização deste trabalho de pesquisa, no qual buscamos analisar a relevância da Linguagem Simples como favorecedora da inclusão escolar na formação dos professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) de escolas estaduais do Município de São José do Mipibu/RN. Para tanto, participaram da pesquisa duas professoras do AEE atuantes nas Salas de Recursos Multifuncionais de escolas da Rede Estadual de Ensino. Dessa forma, a pesquisa possui perfil metodológico qualitativo, exploratório e descritivo, além de utilizar a metodologia de Pesquisa de Campo. Para a construção de dados, aplicamos questionários e realizamos entrevistas semiestruturadas com as professoras participantes. Após a coleta dos dados, iniciamos a fase de análise e interpretação dos dados por meio da técnica de Análise de Conteúdo de Bardin (2010). Os resultados obtidos, através da percepção dos professores, evidenciaram que a Linguagem Simples pode sim contribuir com as práticas pedagógicas dos professores do AEE por possibilitar a superação de barreiras na compreensão textual. Também, a partir de uma validação social, foi constatado que a proposta de formação, produto desta pesquisa, pode contribuir na formação continuada de professores possibilitando a identificação de padrões de Acessibilidade em textos com o uso da Linguagem Simples.