Da Amazônia a Angola: narrativas de selva e o testemunho em geografias periférica
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2376 |
Resumo: | O tema desta dissertação assenta-se na interface entre literatura e memória, elegendo-se a perspectiva teórica do testemunho, para a apreciação crítica dos romances A selva (1930), do escritor José Maria Ferreira de Castro, e Mayombe (1980), de Pepetela. O escopo da pesquisa é empreender uma análise comparativa em torno dos romances em tela, a partir de uma abordagem teórica que leia as narrativas como testemunho da barbárie nos contextos histórico-geográficos em pauta: a Amazônia e Angola. Inicialmente, detém-se no estudo da representação dos arquivos pessoais e de suas implicações no processo de criação estética, apontando como autoria, sujeito biográfico e experiência traumática e/ou política entremeiam, não só a escrita literária de Castro e de Pepetela, como também a produção crítica acerca dos seus romances. A segunda parte (composta pelos dois últimos capítulos) analisa os discursos, os tipos sociais e as representações dos espaços naturais (e culturais) nos contextos literários estudados, pensando os limites da linguagem quando se trata de experiências de violência e subjugação em geografias insulares, florestais e historicamente perpassados por ideias preconcebidas. |