O processo cognitivo das emoções: perspectivas à formação contínua dos professores do bloco pedagógico da SEMED/Manaus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Thaiany Guedes da
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/1605473259537850
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7490
Resumo: A pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas, vinculada à linha “Formação e Práxis do(a) Educador(a) Frente aos Desafios Amazônicos”, objetiva compreender como os conhecimentos sobre os processos cognitivos da emoção podem implicar nas mediações pedagógicas da formação contínua dos professores do Bloco Pedagógico Semed-Manaus. Orienta-se na perspectiva metódica da hermenêutica crítica, cunhada por Paul Ricoeur (1983, 1978, 1977), que auxiliou a construção e interpretação dos dados, tais como: pesquisa documental, observação de campo e entrevistas realizadas no contexto da formação contínua dos professores do Bloco Pedagógico da DDPM SEMED/Manaus. Fundamenta-se nos campos da Ciência Cognitiva e Neurociência Cognitiva, principalmente no trabalho de A. Damásio (1996, 2000, 2011, 2018). Desta pesquisa resulta a compreensão de que os processos cognitivos das emoções e sentimentos atuam mobilizando outros recursos cognitivos indispensáveis à aprendizagem, como atenção e memória. Diante do que propõe Damásio, estamos assumindo que a aprendizagem acontece como uma passagem da experiência à vivência mediada pela valência, ou seja, o valor do objeto da experiência para o sujeito que aprende. Verificamos que a formação de professores do Bloco Pedagógico possui inúmeras fragilidades e contrariedades entre os objetivos informados nos documentos e as práticas desenvolvidas junto aos professores. Concluímos que é mais profícua a mediação pedagógica que estrutura o conteúdo das formações de modo a permitir o diálogo e integração com as subjetividades individuais e sociais dos professores. O sujeito que trabalha deve ser ponto recursivo de diálogo sobre o trabalho docente. Entretanto, o trabalho indica que essa compreensão encontra obstáculos políticos e econômicos que se interpõem para legitimar e manter o padrão atual de desenvolvimento profissional dos docentes da rede pública municipal de educação.