Biodiversidade de moscas-das-frutas (Diptera: tephritidae) no campus da Universidade Federal do Amazonas, Manaus-AM
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias BR UFAM Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2736 |
Resumo: | O estudo da diversidade de moscas-das-frutas (Diptera, Tephritidae) em um fragmento urbano da Floresta Amazônica, é importante para se caracterizar a comunidade desses insetos em uma área de mata tropical preservada. O objetivo deste trabalho foi determinar a diversidade, a flutuação populacional e a análise faunística de moscas-das-frutas no fragmento florestal. O estudo foi realizado em uma área de 694 hectares nos setores Norte e Sul do Campus da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) na cidade de Manaus, estado do Amazonas, no período de setembro de 2010 a setembro de 2011. Um total de 80 armadilhas tipo McPhail foram distribuídas nos dois setores e o material capturado foi verificado semanalmente. Foram capturados 1274 adultos de Anastrepha Schiner, sendo 402 machos e 630 fêmeas (razão sexual de 1,58♀:1♂), no Setor Sul enquanto no Setor Norte foram capturados apenas 242, 128 machos e 114 fêmeas (razão sexual de 0,89♀:1♂). Foram identificadas 18 espécies de Anastrepha: A. atrigona Hendel, A. bahiensis Lima, A. binodosa Stone, A. coronilli Carrejo & González, A. distincta Greene, A. flavipennis Greene, A. fractura Stone, A. fraterculus (Wied.), A. furcata Lima, A. hendeliana Lima, A. leptozona Hendel, A. obliqua (Macquart), A. pseudanomala Norrbom, A. pulchra Stone, A. serpentina (Wied.), A. sodalis Stone, A. striata Schiner e A. turpiniae Stone. Além disso, 8 morfotipos desse gênero, possivelmente espécies novas, foram capturados. O maior pico populacional foi observado em janeiro de 2011 com valor médio de 2,27 mosca/armadilha.dia. No setor Sul as espécies dominantes foram A. obliqua, A. distincta, A. leptozona, A. coronilli e A. bahiensis. Destaque para A. obliqua (33,93%) como espécie superfrequente. A. obliqua (33,93%) foi a espécie superabundante. No setor Norte as espécies dominantes foram A. obliqua, A. coronilli, A. bahiensis, A. distincta e A. leptozona. A. leptozona também foi a espécie frequente (32,22%) e a muito abundante (32,22%). No Setor Norte os índices de riqueza Shannon-Weaner e de uniformidade foram maiores que no Setor Sul. São registradas pela primeira vez A. fraterculus, A.pseudanomala e A. sodalis no Estado do Amazonas. |