Estilo de ocorrência de minerais portadores de ETRs no Albita Granito da Suíte Madeira: Pitinga, AM
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6603 |
Resumo: | Minerais portadores de elementos das terras raras (ETRs) no Albita Granito de Núcleo do plúton Madeira (mina de Pitinga) foram estudados usando técnicas analíticas por DRX, MEV e petrografica, tendo sido realizado mapeamento geológico estrutural da cava da mina com o intuito de avaliar a distribuição espacial e controle estrutural sobre a ocorrência de diques pegmatíticos e veios com fluorita. As análises petrográficas foram realizadas visando entender a associação mineral e os processos sobrepostos como deformação e/ou alteração hidrotermal. As analises de difração de raios X (DRX) realizadas no granito afetado por processo hidrotermal, que modificou a textura e composição da rocha, para identificar argilo minerais e minerais relacionados ao evento hidrotermal e com ocorrência de elementos terras raras (ETR), e elementos de transição (ítrio). O foco da pesquisa consiste em determinar o estilo de ocorrência dos minerais portadores de ETR e elementos de transição e as associações minerais relacionadas a estes para entender os processos formadores e postular um modelo que explique a presença destes minerais no granito. Os resultados da pesquisa mostraram que minerais acessórios comuns em granitos como zircão, apatita estão acompanhados de minerais exóticos como, criolita, xenotima, torita, riebeckita, pirocloro e polilitionita, principalmente de origem magmática e tarde magmática derivada da cristalização de dois pulsos graníticos discretos, registrando estrutura em bandamento composicional de fluxo magmático que controla a distribuição espacial destes minerais, que exibem organização e se relacionam com minerais albita, K-feldspato e quartzo, deformados por mecanismos desenvolvidos em alta temperatura. Fluido tarde magmático formou diques com textura pegmatítica e composição granítica, cujos minerais associam-se a zircão, criolita, xenotima, genthelvita, riebeckita, epidoto, pirocloro, gagarinita, polilitionita. Cresce que ocorreu Pulso de fluidos mais tardio constituído por cassiterita, torita e óxidos de ferro. E pulsos constituídos por fluorita, allanita, fluocerita, clorita e galena formando veios. Diques e veios espacialmente apresentam padrão de orientação compatível com modelo de cisalhamento dextral orientado 260° e mergulho próximo de 60° para N associado a conjugado sintético com atitude dominante 110° mergulho próximo de 70° para o S e a estrutura tensiva com atitude próxima de 340° e mergulho subvertical para W. Este modelo controlou a colocação do plúton, e o desenvolvimento de estruturas com ocorrência dos minerais portadores de ETRs. Os fluidos hidrotermais ricos em ETR percolaram o albita granito e geraram argilo minerais produto da alteração do mesmo. O padrão estrutural e a associação mineral identificada, atestam a coerência com que os minerais portadores de ETRs se distribuem no albita granito de núcleo. |