A geografia dos óbitos causados por transporte terrestre na Amazônia Legal: uma análise do período de 2009 a 2013
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6467 |
Resumo: | O aumento da taxa de motorização se caracteriza como uma das principais causas de crescimento dos óbitos por Acidentes de Transporte Terrestre – ATT no Brasil. Reconhece-se este como um fator importante, porém, acredita-se ser necessário avaliar as realidades que caracterizam cada contexto regional e local. Ao contrário do restante do país, a Amazônia Legal apresenta uma configuração geográfica com padrões de cidades cuja gênese ocorreu às margens dos rios navegáveis, e algumas destas ainda permanecem até os dias atuais acessadas apenas por transporte hidroviário. Por outro lado, mais recentemente, uma rede de rodovias foi implantada na região, dando origem a novos núcleos urbanos às suas margens. A presente pesquisa valeu-se dessas diferenças de tipo de acesso às sedes dos municípios para compreender a distribuição das ocorrências de óbitos por ATT na região. Levando em consideração estas singularidades, esta dissertação teve como objetivo geral analisar a relação entre os diferentes tipos de acesso às cidades, a distribuição da população, da frota de veículos e o número acumulado de ocorrências por ATT no período de 2009-2013. Os dados utilizados na pesquisa foram do Sistema de Informação de Mortalidade do Sistema Único de Saúde – SIM/SUS, correspondente ao somatório do período, a população de 2010, disponibilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a frota de veículos de 2013, do Departamento Nacional de Infraestrutura – DNIT. Os dados alfanuméricos foram preparados em planilhas eletrônicas e importados para um Sistema de Informação Geográfica – SIG para geração de mapas temáticos sobre a região. Os resultados apontam que os municípios com ligação por rodovias apresentam maior relação de veículos por habitante e, consequentemente, maior quantidade de óbitos por ATT que aqueles situados às margens de rios. Encontrou-se uma forte correlação entre as variáveis analisadas, sendo os municípios populosos e com maior frota de veículos os que apresentam os maiores índices de vítimas por ATT na Amazônia Legal. |