Análise da evolução da frota de veículos e motoristas habilitados do Estado do Amazonas no período de 2012 à 2017

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Nunes, Rosilene Batista
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2403170645491765
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8301
Resumo: Nos últimos anos nota-se um elevado crescimento na taxa de motorização no Brasil e, consequentemente, no Estado do Amazonas. Além de outros fatores este aumento está ligado à urbanização acelerada, tendo em vista que este processo tem recolocado as pessoas em lugares cada vez mais distantes, necessitando de transportes para facilitar a locomoção destas. O objetivo da pesquisa foi analisar o crescimento da frota de veículos, o total de motoristas habilitados, a atuação do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas – DETRAN-AM e os impactos da municipalização do trânsito na redução de óbitos causados por Acidentes de Transportes Terrestres – ATT no Amazonas, no período de 2012 à 2017. A pesquisa utilizou-se de dados primários e secundários. Para os dados primários foi-se à campo nos municípios de Tabatinga, Benjamin Constant, Tefé, Barcelos, Parintins e Maués, com intuito de verificar se a municipalização interferia no comportamento dos usuários do trânsito com relação ao uso de capacete e no emplacamento dos veículos em circulação. Os dados secundários foram obtidos junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, DETRAN-AM, e Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM. Para a coleta dos dados de campo foram utilizados contadores estatísticos com as informações sendo transcritas para uma planilha a cada uma hora. Todos os dados foram inseridos em uma planilha eletrônica sendo gerados mapas através do Sistemas de Informações Geográficas – SIG, além de tabelas e gráficos. Os resultados revelaram que o total de habilitados cresceu em ritmo proporcional à frota de veículos, não havendo descompasso entre ambos. Também mostraram que nos municípios inseridos ao Sistema Nacional de Trânsito – SNT (municipalização do trânsito) há maior adesão ao uso de capacete e maior taxa de emplacamento dos veículos no município; redução do percentual de motocicletas circulando sem placas, mas sem impactos positivos quanto à geração de óbitos causados por ATT. As conclusões do trabalho apontam para a necessidade de novos estudos.