A escrita nos telefones móveis: uma análise à luz da abordagem sociointeracionista da linguagem.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4008 |
Resumo: | O objetivo desse trabalho é investigar, em seu aspecto principal, a forma pela qual se dá o processo de interação que ocorre por meio da escrita que emerge da utilização dos telefones celulares. A pesquisa enquadra-se na qualidade de pesquisa de campo, por meio da aplicação de questionário, com o objetivo de investigar o perfil dos usuários da tecnologia móvel. Além da aplicação de questionários, o corpus para análise foi obtido por meio da observação em um grupo no aplicativo de mensagens instantâneas para telefones celulares WhatsApp, utilizando-se da etnografia virtual proposta por Hine (2000). A amostra é composta por alunos do segundo período do curso de graduação em Jornalismo e do quarto período do curso de graduação em Comunicação Social – Relações Públicas, da Universidade Federal do Amazonas. De forma geral utiliza-se como aporte teórico a abordagem sociointeracionista da linguagem, que encontra seus pressupostos em Bakhtin. Utiliza-se como ferramenta de análise do corpus a perspectiva da Análise da Conversação em Marcuschi e da Sociolinguística Interacional em Goffman. A análise do corpus da pesquisa está pautada na investigação de como se configuram os elementos essenciais que permitem a interação verbal. Analisa-se, então, a estrutura organizacional, por meio da verificação do tópico discursivo, do turno conversacional, das sequências conversacionais, da atividade de reformulação (correção) e da polidez, buscando semelhanças e diferenças entre os usos das estratégias nos dois planos, real e digital, face a face e virtual. Ao analisar a conversação digital e a conversação face a face, evidenciou-se que alguns elementos essenciais que permitem a interação verbal podem ser usados de igual modo nos dois meios, havendo, contudo, algumas estratégias conversacionais próprias do meio digital. |