Caminhos da Guerra: os índios Parintintin e as frentes de expansão seringalista no rio Madeira (1853-1923)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8106 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo investigar a dimensão etnopolítica da relação entre os índios Kawahíwa-Parintintin e os seus subgrupos com as frentes de expansão do extrativismo da borracha nas territorialidades que abrangem o Tapajós ao Alto Madeira. O período da pesquisa compreende os anos em que eles emergem na documentação provincial oficial do Amazonas, por volta de 1853, e que através da análise documental investigou-se os processos de deslocamentos forçados dos povos Tupi, bem como procurou recriar a etnogênese Kawahíwa-Parintintin. Assim como, os estudos das resistências desses subgrupos frente aos avanços missionários, até o momento da chamada "pacificação" promovida por Nimuendaju, por volta de 1923, de modo que nesse percurso, as ações etnopolíticas indígenas corroborariam para prologar o avanço do "processo civilizatório" nas fronteiras, bem como a intrusão e o esbulho dos recursos naturais em terras indígenas promovidas pelo Estado, que se prolongariam ainda nas primeiras décadas do século XX na Amazônia. |