Os sinais-nomes na perspectiva da análise do discurso
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8717 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo principal analisar o discurso presente na construção dos sinais-nomes em uma perspectiva histórica, cultural e linguística dos membros da comunidade surda de Goiânia e de Manaus. Esta pesquisa baseou-se na perspectiva teórica da Análise do Discurso e em autores como Foucault (1999; 2008; 2014; 2018), Orlandi (1986; 1994; 1996; 2004) e Souza (2014); na área da Onomástica, o trabalho de Dick (1980), sobre a taxonomia toponímica em geral; o trabalho de Brito (2003), sobre nomes próprios; o trabalho de Souza Júnior (2012), especificamente na Língua Brasileira de Sinais; e o trabalho pioneiro de Barros (2018), no Brasil, que apresenta uma proposta de categorização de sinais-nomes baseada em uma taxonomia antroponímica nas Línguas de Sinais. Analisam-se os discursos de professores surdos, ouvintes, intérpretes e filhos ouvintes de pais surdos (CODAS, na sigla em inglês), descrevendo a relevância de se ter um olhar diferenciado no processo de construção e motivação do sinal-nome e seus reflexos. As influências e as relações de poder foram problematizadas, especialmente nas questões da representação de cada participante da comunidade surda. Demonstra-se a importância da análise dos discursos de interação e pertencimento do participante que faz parte da comunidade. O aporte teórico tem o intuito de aprofundamento na construção e na motivação do sinal-nome, tendo como subitem as culturas ouvinte, surda e indígena. |