Perfil químico e potencial biotecnológico de resíduos de indústrias de oleorresinas Amazônicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Alencar, Suzane Leão Oliveira
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6797537772524140
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9981
Resumo: As oleorresinas são substâncias exsudadas por diferentes espécies vegetais, como as dos gêneros Copaifera e Protium, aos quais diversas propriedades biológicas são atribuídas. Uma fração contendo óleo essencial é destilada para uso da indústria farmacêutica, enquanto a fração resinosa não possui direcionamento sustentável, sendo descartada no ambiente externo em que é extraída. Desse modo, o objetivo desse trabalho foi avaliar a composição química dos resíduos de Protium e copaíba, a citotoxicidade, atividade enzimática e atividade antimicrobiana frente às cepas Gram-positivas e Gram-negativas. Para isso, foi realizada a cromatografia Gasosa acopladaà Espectrometria de Massa (CG-EM), para avaliar a composição química da oleorresina, a atividade citotóxica in vitro,utilizando células da linhagem MRC5 e linhagem tumoral HEPG2. A atividade enzimática dos resíduos foi testada para α-glicosidase e lipase. A atividade microbiológica por difusão em poço e microdiluição em placas. Os resultados obtidos mostraram que os monoterpenos como p-cimeno presentes no gênero Protium e sesquiterpenos comuns em copaifera como o β-cariofileno estiveram nos resíduos, assim como substâncias oxidadas e degradadas. Para o resíduo de copaíba, também foi identificado ácido graxo metil linoleato, que não é o constituinte típico desse gênero. A atividade enzimática de α-glicosidase foi comparada à acarbose e antilipase,à orlistrat. Nenhum resíduo apresentou inibição enzimática. Um halo de inibição bacteriana foi apresentado pelo resíduo de copaíba à cepa de S. mutans. Os resultados obtidos indicaram a presença de diluentes adulterantes como ácido linoléico no resíduo de copaíba, além de atividades promissoras citotoxicidade do resíduo de copaíba para as linhagem de MRC5 e do resíduo de Protium para a linhagem tumoral de HEPG2. Baixa inibição bacteriana foi observada para os resíduos contra as cepas avaliadas. Os resultados reforçam a importância de agregar valor econômico ao resíduo, com potencial para outras atividades.