Atividade antimalárica in vitro de extratos, frações e substâncias isoladas de duas espécies vegetais da Amazônia
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9398 |
Resumo: | A malária continua sendo uma das principais doenças infecciosas do mundo. A propagação de cepas de Plasmodium resistentes às terapias disponíveis tem ameaçado as medidas de controle da doença, que tem registrado aumento no número de casos. Na busca por terapias mais eficazes no combate à doença, as plantas utilizadas na medicina tradicional vêm sendo investigadas, uma vez que as substâncias que originaram os atuais antimaláricos foram isoladas de plantas medicinais. O presente trabalho é uma investigação da atividade antimalárica in vitro de extratos de castanheira (Bertholletia excelsa Bonpl.), frações e alcaloides indólicos isolados de carapanaúba (Aspidosperma excelsum Benth.), em uma busca por potenciais antimaláricos. Os extratos de B. excelsa foram preparados a partir de resíduos de plantações do município de Itacoatiara-AM por maceração em solventes orgânicos e em água. O extrato metanólico das cascas, bem como as frações e os alcaloides isolados a partir do extrato metanólico da casca de A. excelsum foram doados de um projeto de doutorado na área de química de produtos naturais no LAPAAM (Laboratório de Princípios Ativos da Amazônia). A atividade antimalárica foi avaliada através do microteste in vitro, utilizando culturas sincrônicas da cepa K1 (resistente à cloroquina) de Plasmodium falciparum). Para estimar a seletividade, avaliou-se a toxicidade in vitro das substâncias frente a uma linhagem normal de fibroblastos humanos (MRC-5), através do bioensaio Alamar Blue. Foram preparados setenta extratos de B. excelsa, submetidos a uma triagem inicial para classificação da atividade antimalárica; destes, os extratos metanólicos apresentaram melhores rendimentos e o extrato etanólico da casca do caule apresentou melhor atividade antiplasmódica, com CI50 < 1,00 µg/mL, estando aqui relatada também a atividade antiplasmódica das raízes e dos galhos da planta. Para A. excelsum foram avaliados o extrato metanólico da casca (CI50 5,24 µg/mL), quatro frações enriquecidas em alcaloides e oito alcaloides indólicos (CI50 10,3 - 78,9 µM) contra P. falciparum, apresentando ainda baixa toxicidade frente a fibroblastos humanos. |