Imunogenicidade vacinal de proteína recombinante constituída de epitopos dominantes e subdominantes de Anaplasma marginale avaliados em camundongos Balb/c

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Cangussu, Alex Sander Rodrigues
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5020204291901063
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4982
Resumo: A anaplasmose bovina é uma enfermidade causada por uma rickettsia denominada Anaplasma marginale (A. marginale) transmitida por carrapatos e a doença se caracteriza por anemias, febre, perda de peso, diminuição da produção de leite, aborto e morte nos animais. A doença causa perdas econômicas na produção de gado e por isso estratégias para o desenvolvimento de vacinas é imprescindível para minimizar seu impacto. Neste estudo uma proteína recombinante de A.marginale foi produzida a partir de uma estratégia inovadora de utilizar DNA sintetico para codificar os epítopos dos principais antígenos de A.marginale. Após a clonagem em pGEM e subclonagem em pHT43, a proteína quimérica foi expressa em Escherichia coli contendo epítopos dos antigenos OMP7/9 (outer membrane protein 7/9) e MSP1a (major surface protein 1a). A antigenicidade foi comprovada pela reatividade da proteina recombinante com soro de bezerro com anaplasmose, e a imunogenicidade e proteção vacinal foi comprovada em camundongos Balb/c. Com uma fórmula composta com adjuvante oleoso (MSP1a/OMP7/9+ISA), animais receberam três (3) doses vacinais e desafiados com 3x105cel/mL de A. marginale UFMG2. Os animais imunizados não apresentaram variação de peso corporal nem sinais clínicos da doença, porém houve redução significativa da carga bacterêmica nos vacinados (p<0,0008) comparados com grupos placebos. Além disso, não houve alterações hematológicas como aumento no número de monócitos (p<0,005), neutrófilos (p<0,05) e leucocitose (p<0,05), verificadas nos controles infectados. As avaliações deste trabalho demonstraram a importância da proteína recombinante MSP1a/OMP7/9 na melhoria da resposta imunológica de Balb/c e sua potencial aplicabilidade na produção de vacinas recombinantes.