Os impactos da fisiografia de Manaus sobre os sistemas meteorológicos
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9061 |
Resumo: | A pesquisa em questão buscou compreender a dinâmica dos aspectos fisiográficos em relação aos elementos meteorológicos que atinge o município de Manaus. Para tal problemática levantada, consistiu entender se a fisiografia do entorno da cidade (a região metropolitana) poderia interferir ou não na entrada dos sistemas meteorológicos. Com isso, o objetivo dessa pesquisa foi mapear a trajetória das tempestades que adentram a capital, com intuito de identificar o papel da fisiografia do seu entorno na dinâmica desses sistemas. Os procedimentos metodológicos aplicados foram um levantamento bibliográfico que abrangeu os sistemas atmosféricos atuantes na região, com destaque para a dinâmica do radar meteorológico, e a inclusão de dados da estação de superfície (INMET) e o radar meteorológico (obtido pelo SIPAM). Sobre os dados do INMET, contemplaram as variáveis meteorológicas em superfície no período de 2015 a 2019. Já por meio do radar meteorológico foi possível obter a variável de frequência de refletividade dos anos de 2018 a 2019. E utilizando um alcance de 240 km deste instrumento, foi realizado a caracterização da fisiografia do entorno da capital. Os resultados alcançados mostraram padrões significativos na dinâmica climática, no qual foi possível notar que as tempestades tendem a ser mais frequentes no período da manhã e tarde. Uma vez que ao examinar esse intervalo de tempo, observou-se que as temperaturas são mais elevadas, e isso pode corroborar para a formação de tempestades por convecção diurna. Ademais, a fisiografia no entorno apresentou evidências que pode cooperar para a formação de sistemas precipitantes, tendo destaque o rio próximo à cidade. Logo, ao relacionar essa fisiografia com os dados de refletividade do radar, percebeu-se um predomínio da entrada de sistemas precipitantes de sudeste. Isto indica que parte dos sistemas que adentram a cidade tem a possibilidade de vir dessa variável, devido a sua largura, visto que está associado pelo processo de convergência de umidade ligada com a circulação local. |