Prevalência do DNA do vírus da Hepatite B em doares de sangue anti-HBC positivos em Manaus-Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Vásquez, Lorena dos Santos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2368739014316412
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Medicina
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Patologia Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8341
Resumo: A infecção pelo vírus da hepatite B (VHB) e suas conseqüências são um dos maiores problemas mundiais de saúde pública. Estima-se que duas bilhões de pessoas já foram infectadas pelo VHB e mais de 350 milhões estão cronicamente infectadas, possuindo um grande risco de morrer por cirrose ou câncer no fígado. O vírus da hepatite B é transmitido especialmente através de fluidos corpóreos como o sêmen, saliva, suor, lágrima e leite materno. A forma mais freqüente de transmissão do VHB é a inoculação percutânea direta do vírus. Outra forma de transmissão é a perinatal que representa uma das vias mais eficazes de transmissão, e a que mais frequentemente leva a seqüelas. A hepatite B pode variar de uma doença aguda autolimitada até uma forma grave como a hepatite fulminante. Também pode evoluir para uma doença crônica resultando em uma cirrose hepática, ou ainda evoluir, nos portadores sadios, com uma baixa ou ausente agressão ao hepatócito. O estudo dos marcadores sorológicos é muito importante na detecção e acompanhamento de indivíduos com hepatite. Porém, em algumas situações os marcadores sorológicos não são suficientes para detectar uma atividade viral e nestas situações, os testes moleculares se mostram necessários para uma melhor compreensão. Este trabalho tem como objetivo verificar a prevalência do DNA do vírus da hepatite B em doadores de sangue reativos para anticorpos dirigidos contra o antígeno do core (anti-HBc), em Manaus- Amazonas. Foram estudados 140 doadores de sangue anti-HBc positivo associado ou não ao anti-HBs. Após a detecção de uma amostra anti-HBc positiva em duplicata, foi verificada a sorologia para anti-HBs. Para extração do DNA foi utilizado o kit QIamp DNA Blood da Uniscience. Foram utilizados dois pares de iniciadores; um par localizado na região de superfície e outro par de iniciadores localizados mais internamente. Entre os doadores de sangue estudados, 106 (75,7%) eram do sexo masculino e 34 (24,3%) do sexo feminino. A idade dos doadores de sangue anti-HBc reativos estudados variou de 20 a 68 anos; sendo que a média de idade destes doadores foi de 39,64 anos. Foram detectados 20 PCR positivos para VHB entre as 140 amostras estudadas, significando uma prevalência de 14,3% na população estudada. Dos 20 doadores reativos para VHB DNA, 12 eram anti-HBc e anti-HBs reativos e oito possuíam o anti-HBc como único marcador de VHB. Entre os 20 doadores com PCR Reativo, 5 foram anti-Delta reativos; destes 3 eram anti-HBc isolado e 2 eram anti-HBc/anti-HBs reativos. Ente os 5 doadores antidelta reativos, um possuía VHD RNA.