Lendas amazônicas: representação da imaginação simbólica narrada pelos alunos da Escola Municipal Carolina Perolina Raimunda Almeida, Manaus-AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Bastos, Washington da Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9260916587567825
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10499
Resumo: Esta pesquisa investiga o imaginário produzido pelas lendas amazônicas e os aspectos peculiares relacionados à floresta, às cidades, aos encantamentos e aos costumes ribeirinhos. Sob uma perspectiva teórica e identitária, o debate está atrelado a traços simbólicos que formam a identidade amazônida, preservando tradições e saberes. A partir desse pensamento, definiu-se, como objeto da pesquisa, as relações milenares e o indivíduo amazônida no contexto da educação básica, permitindo ater-se na cultura do imaginário para que a performance do narrar torne-se representativo para seu povo e futuras gerações, conforme o pensamento de Paul Ricouer ao enfatizar que os símbolos são ressignificados pelo homem, e essa possiblidade permite ao sujeito acessar o conhecimento que enriquece a maneira de observar tudo que o circunda. O lugar da investigação das lendas iniciou em sala de aula ao observar aspectos peculiares delas na vida escolar. Dessa maneira, o objetivo geral foi investigar os elementos do imaginário simbólico a partir da narração dos alunos da Escola Carolina Perolina Raimunda Almeida usando o lendário amazônico, visto que a região é reconstruída por meio de elementos de encantamentos. Os resultados, aqui debatidos, apontam que o imaginário é o fio condutor da manutenção de elementos culturais, pois mediante a prática imagética estetizante, o ribeirinho e/ou seus descendentes recriam a identidade, e ainda encontram explicações que valorizam o contexto que os cercam. Para tanto, procurou-se fazer um estudo de caráter qualitativo, tendo os alunos como sujeitos participantes, além do levantamento de cunho bibliográfico, procurando tecer um diálogo entre a sala de aula e o imaginário, cuja função é descortinar o conhecimento e saberes por meio da narrativa lendária. Nota-se que, ao associar o gênero lenda produzido em sala de aula às experiências cotidianas dos discentes e ao imaginário simbólico, possibilita-nos entender, de maneira verticalizada, a cultura amazônica e outras pluralidades que estão presentes no contexto diário do amazônida. Assim, reforça-se que, atentar para as complexidades humanas, é estudá-las atrelando a elementos simbólicos que auxiliam na compreensão da condição dos indivíduos e das múltiplas alegorias, envolvendo as origens, culturas e as ascentralidades dos indivíduos. Palavras-chave: Imaginação simbólica. Lendas amazônicas. Literatura e sala de aula. Narrativas lendárias.