Reatogenicidade local e sistêmica das vacinas Coronavac e Chadox-1 contra SARS-COV-2 em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico: dados do estudo SAFER
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Medicina Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10739 |
Resumo: | Introdução: Pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) foram excluídos dos estudos iniciais de segurança das vacinas, o que levou à hesitação vacinal nessa população. Entre as preocupações relatadas estava o risco de desenvolver reações adversas, tornando necessário estudos nessa área. Objetivo: Avaliar o perfil de efeitos adversos das vacinas contra a COVID-19 em pacientes com LES. Métodos: Esses dados são provenientes do estudo “Segurança e Eficácia da Vacina contra a COVID-19 em Doenças Reumáticas”, um estudo multicêntrico Brasileiro, prospectivo, para avaliar a vacina contra a COVID-19 em doenças imunomediadas reumáticas (DRIMs) no Brasil. Os eventos adversos foram avaliados após duas doses das vacinas ChAdOx1 ou CoronaVac. Os critérios de inclusão foram idade igual ou superior a 18 anos e diagnóstico de LES. Os critérios de exclusão incluíram gravidez, eventos adversos graves anteriores a qualquer vacina, imunodeficiências primárias, neoplasias e doenças do timo. Os eventos adversos foram registrados por meio de diários preenchidos pelos pacientes e monitorados ativamente por investigadores nos centros de acompanhamento. Resultados: Um total de 336 pacientes com LES foram avaliados. As reações adversas mais frequentemente relatadas após a primeira dose incluíram dor no local da injeção (56,6%), cefaleia (48,4%) e fadiga (39,7%), com maior prevalência entre os vacinados com ChAdOx1. Após a segunda dose, os mais comuns foram dor no local da injeção (42,6%), cefaleia (32,4%) e artralgia (29%), sem diferenças significativas entre as vacinas. A análise multivariada não identificou associações entre idade, uso de medicamentos, comorbidades, presença de anticorpos e a reatogenicidade das vacinas. Conclusão: A vacina ChAdOx1 foi associada a uma maior frequência de reações adversas após a primeira dose. Ambas as vacinas demonstraram segurança, sem relatos de eventos graves. |