Desenvolvimento e caracterização de membranas de poli (- caprolactona) eletrofiadas e modificadas com extrato de Libidibia ferrea L. e acetato de celulose para aplicação na Odontologia
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Odontologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8500 |
Resumo: | A busca por materiais constituídos de produtos naturais e desenvolvidos como veículos de liberação de compostos bioativos com propriedades e características adequadas para reparação parcial ou total de tecidos biológicos humanos, tem sido bastante estudada nos últimos anos. O extrato de Libidibia ferrea possui diversas propriedades como atividade antimicrobiana, antiinflamatória e cicatrizante. Este trabalho teve como objetivo desenvolver e caracterizar membranas através do processo de eletrofiação utilizando Policaprolactona (PCL) e modificadas com extrato de Libidibia ferrea L. (Jucá) e acetato de celulose (AC) para aplicação odontológica. Para a preparação das amostras, o extrato hidroalcóolico de Jucá a 7,5% foi adicionado à solução de PCL na concentração de 2%. Quatro grupos de membranas foram avaliados: PCL e PCL+AC (Controle), PCL+Jucá e PCL+AC+Jucá. A síntese das fibras foi realizada através do método de eletrofiação e os parâmetros para este processo, foram determinados e fixos para todos os ensaios. As análises da morfologia das superfícies das membranas foram avaliadas através de imagens obtidas por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), e foi possível obter os diâmetros médios das fibras. Para análise das características físicas, realizou-se o ensaio de molhabilidade medindo os ângulos de contato de uma gota depositada sobre a superfície das membranas. Realizou-se o teste de liberação (in vitro) de extrato de Jucá presente nas membranas por meio de Espectroscopia Ultravioleta-Visível (UV-Vis). As membranas de PCL, PCL+Jucá, PCL+AC e PCL+AC+Jucá foram obtidas com sucesso por eletrofiação. A morfologia revelou que as fibras com a adição de Jucá foram bem formadas e aleatoriamente distribuídas. A adição do extrato de Jucá e acetato de celulose na solução polimérica alterou o diâmetro das fibras. O diâmetro médio (DM) das fibras de PCL pura foi de 1,40 μm ± 0,55 μm, enquanto que o DM das fibras de PCL+Jucá foi de1,23 ± 0,59 μm; a membrana de PCL+AC apresentou DM = 0,94 ± 0,34 μm e a membrana de PCL+AC apresentou DM = 1,65 ± 1,05 μm. A inclusão de Jucá e AC modificaram a superfície das membranas, alterando o ângulo de contato. As membranas de PCL, PCL+Jucá, PCL+AC e PCL+AC+Jucá apresentaram os ângulos de contato de 151,8°, 148,3°, 146° e 136,4°, respectivamente. O estudo de liberação in vitro indicou que houve liberação controlada do extrato de Jucá durante 120 minutos na membrana de PCL+Jucá. A membrana de PCL+AC+Jucá não registrou liberação em nenhuma das extrações realizadas. Pode-se concluir que as membranas de PCL+Jucá produzidas neste estudo apresentaram propriedades morfológicas satisfatórias representando um grande potencial para utilização e aplicação como um dispositivo de liberação de fármaco em cavidade bucal. |