Libidibia ferrea L.: Avaliação in vitro da ação antimicrobiana e citotoxicidade de extratos e de uma formulação em orabase.
Ano de defesa: | 2014 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Odontologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5200 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana dos extratos aquosos da vagem e da casca do caule e de uma formulação em orabase de Libidibia ferrea frente a microrganismos do biofilme dental através do método de difusão em ágar e microdiluição em caldo; e a toxicidade através do teste de hemólise e cultura de células de fibroblastos. Para tanto, extratos aquosos foram preparados e a partir destes foi formulada uma orabase. Os microrganismos utilizados para a determinação da CIM (Concentração Inibitória Mínima) foram: Streptococcus salivarius (ATCC 7073); Streptococcus mutans (ATCC 25175); Streptococcus oralis (ATCC 10557); Lactobacillus casei (ATCC 7469) e a Candida albicans (INCQS 40040). Como controle positivo a Clorexidina 0,12% e como controle negativo o veículo. Nos testes de citotoxicidade foram testados o extrato da casca do caule, veículo da formulação, seus adjuvantes e a formulação orabase. Na atividade hemolítica, foi utilizado como controle positivo o Triton X-100, e no teste de viabilidade celular a doxorrubicina e como controle negativo, foram utilizados o veículo e o diluente da formulação em ambos os testes. Os resultados obtidos foram apresentados através da estatística descritiva. Os resultados mostraram que tanto os extratos da vagem quanto da casca do caule apresentaram atividade antimicrobiana. As CIMs para o extrato casca do caule de jucá em relação ao microrganismo foram 2,62 mg/mL (Streptococcus mutans), 2,25 mg/mL (Streptococcus oralis), 4,12 mg/mL (Lactobacillus casei), 2,62 mg/mL (Candida albicans) e 3,0 mg/mL (Streptococcus salivarius). Já para o extrato da vagem os valores de CIM foram 3,75 mg/mL (Streptococcus mutans), e 3,37 mg/mL (Streptococcus oralis, Candida albicans e Lactobacillus casei). Não houve atividade para Streptococcus salivarius. Em relação à formulação em orabase as CIMs foram de 0,45 mg/mL (Streptococcus mutans), 0,48 mg/mL (Streptococcus oralis), 0,41 mg/mL (Lactobacillus casei), 0,48 mg/mL (Candida albicans) e 0,48 mg/mL (Streptococcus salivarius). Quanto ao teste de hemólise, tanto o extrato da casca do caule quanto a formulação e seus componentes não causaram hemólise. Verificou-se um sobrenadante com ausência de hemoglobina e eritróticos sedimentados. As soluções testadas não apresentaram toxicidade quando testadas em fibroblastos humanos. Baseado nos resultados foi possível concluir que o extrato da casca do caule e a formulação em orabase de Libidibia ferrea L. apresentaram ação antimicrobiana frente aos microrganismos do biofilme da cavidade bucal e não foram tóxicos quando testados em hemácias e cultura de células. |