“Varando igarapé, varando canoa, nossa vida é a pesca”: um estudo sobre as pescadoras artesanais no Remanso das Águas em Parintins-AM
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7412 |
Resumo: | Esta proposta de investigação teve por objetivo estudar o trabalho da mulher na pesca artesanal na comunidade rural Sagrada Família do Remanso no município de Parintins-AM. Para tanto, procurou-se entender como os modos de vida desenvolvidos na comunidade contribuem para a construção identitária da mulher pescadora . Compreender a construção do lugar do trabalho da mulher na pesca artesanal, por meio dos modos de vida desenvolvidos ao longo dos tempos foi o objetivo geral deste estudo; para atender a esse objetivo procuramos: a) descrever como ocorre a divisão espaço/temporal das atividades exercidas cotidianamente pelas mulheres na comunidade; b) compreender como foram (são) construídos os saberes necessários ao trabalho da pesca desenvolvido pelas mulheres pescadoras; c) entender, pelas narrativas femininas, como as mulheres se identificam nas relações estabelecidas entre seu trabalho e o desenvolvimento socioeconômico da comunidade; d) reflexionar sobre o trabalho da mulher pescadora a partir de seus costumes, crenças e tradições, procurando entender como se estabelecem e se desenvolvem no contexto cultural dinâmico das relações sociais. O caminho percorrido teve como ponto de partida a história de vida das pescadoras, por meio de entrevista compreensiva, a partir da memória dos participantes da pesquisa. Utilizamos ainda a técnica da observação direta para perceber o que não foi mostrado por meio das entrevistas, e assim, melhor conhecermos o objeto de estudo. |