Extrusão de debris, desvio apical, capacidade de centralização e área de desgaste promovidos por instrumentos rotatórios e reciprocantes indicados para canais amplos
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Odontologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5049 |
Resumo: | O objetivo do presente trabalho foi avaliar o extravasamento apical de debris, desvio apical, capacidade de centralização e área de desgaste promovidos por sistemas de instrumentação rotatórios e reciprocante indicados para canais amplos. Foram selecionados 45 pré-molares inferiores com único canal e raiz e diâmetro apical maior que 300 μm. Com intuito de padronização das amostras fixou-se os espécimes em base de resina acrílica e posicionou-os em plataforma de isopor. Os espécimes foram submetidos a tomografia computadorizada antes e após a instrumentação para determinação do diâmetro anatômico e cirúrgico a fim de favorecer as mensurações do estudo. Durante a instrumentação os dentes foram fixados em frascos de vidro para a pesagem dos debris apicais. Os dentes selecionados foram distribuídos em três grupos (n=15) e instrumentados de acordo com as indicações dos respectivos fabricantes dos sistemas. Grupo I (Protaper Universal - PTU): todos os instrumentos, S1, S2, F1, F2, F3, F4 e F5, foram inseridos no comprimento de trabalho real com avanço progressivo e movimentos de vai e vem no interior dos canais. Grupo II (Protaper Next - PTN): instrumentos X1, X2, X3, X4, X5 foram inseridos no comprimento de trabalho real com avanço progressivo e movimentos de vai e vem no interior dos canais. Grupo III (Reciproc – R50): Reciproc R50 foi inserido progressivamente no canal, inseria-se e removia-se o instrumentos e limpava-o com gaze. Esse procedimento foi repetido até o alcance do comprimento de trabalho, em três avanços. Utilizou-se 1 mL de água bidestilada como solução irrigante a cada troca de instrumento. Os frascos de vidro contendo debris foram armazenados em estufa a 70 °C por 5 dias até a secagem completa da água. Determinou-se a quantidade de debris pelo cálculo da diferença dos pesos iniciais e finais dos frascos. As imagens tomográficas foram manipuladas no programa OsiriX a fim de se determinar o desvio apical, capacidade de centralização e área de desgaste. Os dados foram submetidos ao teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis e teste de Múltiplas Comparações de Dunn. Os resultados do extravasamento de debris mostraram que o grupo da PTN apresentou maior quantidade de extravasamento, com diferença estatisticamente significante (P<0.01) em relação aos outros grupos. Todas as técnicas apresentaram desvio apical nos 2°, 3° e 4° milímetros apicais, porém sem diferença estatística significante (P>0.05). Nenhuma técnica apresentou centralização perfeita (=1.0). O grupo da R50 apresentou maior área de desgaste, com diferença estatisticamente significante (P<0.05) em relação ao demais grupos. Com base na metodologia empregada e nos resultados obtidos, concluiu-se que o sistema PTN apresentou estatisticamente maior quantidade de extravasamento de debris quando comparado aos demais grupos. O grupo R50 apresentou maior área de desgaste que os grupos PTN e PTU com diferença estatística significativa. Todas as técnicas tiveram tendência a centralização e apresentaram desvio apical, porém sem diferenças estatísticas entre si. |