Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Orosco, Fernando Accorsi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25147/tde-02062011-105252/
|
Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da espessura de dentina radicular apical, da constrição apical e do diâmetro do forame apical na precisão de leituras realizadas com os localizadores foraminais eletrônicos Mini Apex Locator e Root ZX II®. Foram utilizados 30 incisivos inferiores permanentes unirradiculados de humanos, extraídos, com raízes íntegras e ápices completamente formados e portadores de um único canal. Por meio de um paquímetro, as espessuras radiculares dos dentes foram medidas, no sentido mésio-distal a 1,0 e a 4,0mm aquém do forame apical. Após a abertura coronária, uma lima tipo K no 10, munida de limitador de penetração, foi introduzida no canal radicular até que sua extremidade pudesse ser visualizada na altura do forame, com o auxílio de um microscópio óptico com aumento de 7,8X. Dessa medida, subtraiu-se 1,0mm, estabelecendo-se o comprimento de trabalho. A dilatação do canal radicular foi feita, inicialmente, com brocas de Gates Glidden, em ordem numérica decrescente, da número 5 até a número1, até 4,0mm aquém do forame apical. Os dentes foram fixados em um modelo experimental especialmente desenvolvido para permitir a medição com os localizadores foraminais eletrônicos. Tal modelo era constituído por dois segmentos de PVC: um de menor calibre, com diâmetro correspondente a meia polegada por 2,0cm de comprimento, com as duas extremidades abertas e outro, de maior calibre, com uma das extremidades fechada e com diâmetro interno equivalente ao diâmetro externo do primeiro segmento (3/4 de polegada). No segmento de maior diâmetro, foi feito um orifício lateral que permitiu o posicionamento do eletrodo labial do localizador foraminal eletrônico e, para a medição, no seu interior, foi colocado alginato e, então, encaixado o componente de menor diâmetro, fazendo com que o ápice radicular ficasse imerso no alginato. Foram realizadas as leituras com os localizadores, iniciando-se com a lima tipo K no 10 e seguindo-se a seqüência de instrumentação e medida até a lima tipo K no 130; a lima tipo K no 10 foi utilizada em todos os diâmetros. Terminada essa fase, os dentes tiveram os canais sobreinstrumentados, isto é, a ponta da lima ultrapassou o forame apical em 1,0mm, a partir da lima tipo K no 25 e seguindo até a lima tipo K no 130; novas medidas foram obtidas com cada lima que sobreinstrumentou o forame e a lima no 10 foi utilizada em todos os diâmetros. Em todos os casos o canal radicular estava preenchido com hipoclorito de sódio a 1%. Para a análise estatística foram empregados os testes de Análise de Variância a dois critérios e de Tukey. Os resultados indicaram que as variáveis capazes de influenciar a recisão das leituras com os localizadores foraminais eletrônicos foram a eliminação da constrição apical com o consequente aumento do diâmetro do forame apical, ao contrário da espessura da parede dentinária do canal radicular, que não interferiu significativamente na precisão das leituras. |